Categoria: Publicações

Oportunidades no Metaverso

O Metaverso pode ser uma réplica exata do mundo físico, ou pode ser um mundo virtual com características diferentes do que é visto no mundo real. Os espaços virtuais 3D permitirão aos usuários socializar e trabalhar no conforto de suas casas e permitir que as empresas automatizem e simplifiquem seus processos.

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O Open Insurance no Brasil

O Open Insurance chegou ao Brasil para revolucionar a relação entre seguradoras e consumidores. A expectativa é que o mercado se torne mais aberto e eficiente, mantendo o cliente como seu principal beneficiado, incentivando a inovação, promovendo a cidadania financeira, incentivando a concorrência, tornar o processo de compartilhamento de dados ágil, seguro e padronizado e ser interoperável com o Open Banking (Resolução CNSP 425/2021).

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Otimizando seu potencial com cloud

Um desafio comum para as empresas no geral é garantir a segurança e otimização das informações ao longo da sua cadeia produtiva e adaptar-se rapidamente conforme as oscilações de oferta e demanda.

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Plataformas Digitais: a digitalização chegou nas organizações

Há alguns anos, o conceito de “plataforma digital” passou a ser difundido no mercado, em diversos segmentos e tipos de negócio, sendo globalmente conhecido por seus benefícios e casos de sucesso, bem como, ganhando espaço dentro da criação de novos negócios e reformulação de outros.

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O cenário da indústria de O&G: Offshore Technology Conference (OTC)

Entre os dias 02 e 05 de maio, a BIP teve cobertura do Offshore Technology Conference (OTC), realizado em Houston. Mesmo que não tenha alcançado o número de participantes de anos anteriores, os números da feira foram expressivos. Depois de dois anos, foram cerca de 24.000 participantes ao longo dos 4 dias do evento, sendo cerca de 7.000 estrangeiros de 93 países. Na parte de apresentações, foram 17 sessões com executivos, 11 painéis e 5 sessões de networking, além de 44 sessões técnicas, com apresentação de mais de 300 papers, segundo a organização do evento. Ao longo dos 7 dias, tivemos a oportunidade de conhecer e interagir com centenas de profissionais da indústria, que variaram desde donos de start-ups e empresas de pequeno porte que estão buscando espaço no mercado de Oil & Gas, até presidentes e vice-presidentes das gigantes do petróleo. Durante o evento, nosso time trouxe insights sobre as tendências e o futuro do setor de Oil & Gas, através de diferentes perspectivas, a quais estão sendo apresentadas a seguir.   ESG e Transição Energética Estes processos vão depender de muitos investimentos, e as empresas precisam considerar e definir quanto do seu fluxo de caixa livre deverá ser direcionado para este fim. O foco? Pessoas, princípios e Planeta, com aumento significativo da captura de carbono, projetos em outras fontes de energia (hidrogênio e eólica foram temas de grande parte dos papers apresentados sobre o tema) e promoção de soluções integradas de energia limpa – no caso de combustível fóssil e energia limpa, não é uma questão de uma ou outro, e sim como adequar a matriz para buscar e prover a melhor solução sob uma perspectiva de “emissão zero”. Nesse sentido, a parceria e os projetos conjuntos entre diferentes empresas de energia e as start-ups serão um ativo valioso para qualquer player da indústria.   Transformação Digital Inovação e Transformação Digital são elementos críticos para alcançar uma meta de “net zero emissions” até o final dessa década. Implementar projetos mais rápidos mantendo compatibilidade com emissão baixa vai ser um importante diferencial para quem busca atingir essa meta de forma consistente e nos prazos estabelecidos.   Diversidade e Alfabetização Digital Diversidade do workforce e compartilhamento de conhecimento são aceleradores do processo de inovação e, para isso, promover a alfabetização digital (digital literacy) na organização é fundamental. Empresas como a Baker Hughes apresentaram programas nos quais até 20% da equipe envolvida com transição energética tem pessoas neurodivergentes (espectro autista, déficit de atenção, entre outros) na composição, com resultados muito significativos já materializados. A frase chave da apresentação da VP de Energy Transition da Baker Hughes, Allyson Book foi: “Se todos pensarem da mesma forma, como vamos inovar?”. Para estes profissionais, eles criaram um formulário de “como trabalhar melhor comigo”, onde as pessoas apresentam seus perfis, limites e formas de melhor interagir com eles. Outro aspecto que chamou a atenção é o protagonismo feminino, que pede passagem e começa a ter mais representatividade num mercado eminentemente masculino. Essa questão da diversidade fica mais clara quando observamos também que o mercado de O&G está “envelhecendo” e precisa tornar-se mais atrativo para novos talentos. O gap de idade, visão de mundo e até mesmo capacidade de comunicação entre as gerações é palpável e precisa ser discutido para evitar perda de conhecimento e talento. As empresas que estão conseguindo fazer isso, seja através de conexão com start-ups e empresas em distintos ramos de maturidade que trabalham com energia limpa, já estão colhendo importantes frutos que combinam profundidade técnica com soluções inovadoras e eficientes.   Tecnologia e Eficiência A eficiência é considerada a base de uma transição energética com net zero emissions. Neste tema, a utilização de dados, ferramentas de analytics, big data, real time information e sensores e inteligência artificial são os veículos para transformar dados em tomada de decisão informada no timing adequado, mas capturar o dado na origem da forma, periodicidade e estrutura correta pode ser a diferença entre sucesso e fracasso. Um grande desafio para o mercado de offshore ainda é a questão da conectividade e transferência de dados. Apesar de transmissão de dados via link de satélite ser uma alternativa, soluções que dependem de real-time data e enxergam um futuro em que haverá atuação intensiva de robôs e telemetria não podem depender de latência alta para comunicação.   Renováveis Já se observam investimentos significativos na questão de renováveis – na parte de Climatetech, de 2013 a 2019, os investimentos nesse setor pularam de U$418M para U$ 16B. –Os EUA tem previsão de investimentos para os próximos 5 anos na ordem de U$2 trilhões na parte de “climate infrastructure planning”, sendo que destes, U$ 55B para a parte de climate tech e U$ 300B para fabricação de energia limpa, de acordo com Juliana Garaizar, VP de inovação da Greentown Labs.   Conclusões O mercado está progredindo cada vez mais e se alinhando à pautas recorrentes no mundo, que se fazem presentes pelas demandas do mercado e dos consumidores, como em questões relacionadas à tecnologia, diversidade e sustentabilidade. Para crescer e se manter nesse mercado faz-se necessário, cada vez mais, estar por dentro das tendências e notícias globais e se posicionar de acordo com as demandas explicitadas anteriormente. A BIP possui um forte alinhamento entre o posicionamento estratégico na indústria e o que fazemos pelos nossos clientes. Buscamos sempre levar inovação para os nossos clientes e manter nossa atuação atualizada com as demandas do mercado, atuando com métodos sustentáveis e trazendo o novo para a área de Oil & Gas. Para saber mais sobre a nossa atuação entre em contato com os especialistas em O&G da BIP e entenda como sua empresa pode estar à frente desta revolução.

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Como evitar ataques cibernéticos com PenTest

Os perigos do crime cibernético existem há muitos anos, mas o aumento da porcentagem da população conectada à Internet e o tempo gasto online proporcionaram mais oportunidades para hackers e criminosos aproveitarem a situação, criarem problemas e ganharem mais dinheiro.

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CBIOS: a nova aposta na corrida da descarbonização

O RenovaBio, que estabelece a Política Nacional de Biocombustíveis, definiu os CBIOs, Créditos de Descarbonização, que tem como objetivo aumentar a participação dos biocombustíveis na matriz energética brasileira. Os CBIOs possuem grande importância para a estratégia do país no cumprimento do compromisso assumido no Acordo de Paris, de redução de emissões de gases de efeito estufa, os GEEs. A meta divulgada é que aproximadamente 18% da matriz energética deva ser de bioenergia até 2030. Além disso, com a política do RenovaBio, o governo prevê uma diminuição da emissão de até 10% dos gases estufa até 2030 na matriz nacional de combustíveis. As empresas que produzem biocombustíveis passam por um processo de certificação, a fim de obter a nota de eficiência energética ambiental. Essa nota refere-se à quantidade de carbono que deixou de ser emitido em relação ao combustível fóssil de referência, e um CBIO equivale a 1 tonelada de CO2. A empresa pode então emitir um título referente à produção e comercialização de biocombustível, na quantidade equivalente para gerar o CBIO. Esse papel é negociado na B3 e os agentes obrigados a comprar esse ativo são os distribuidores de combustível, que precisam adquirir esse papel na proporção de combustível fóssil que comercializaram no ano anterior. Independente da obrigação dos distribuidores de combustíveis fósseis, o papel pode ser adquirido por qualquer empresa ou investidor. O MME informa que a oferta total de CBIOs em 2022 será superior à demanda necessária para atender as metas das companhias, mas o mercado não vem agindo assim. A escalada de preços, que teve início em setembro de 2021, fechou dezembro a 57 reais de preço médio, passando a 60 reais na média de janeiro. O mês de fevereiro apresentou constantes quebras de patamares de máximas, com 72 reais no início do mês, e atingiu 100 reais, marca histórica máxima, no dia 25 de fevereiro. O mês fechou com preço médio de 86 reais. O valor médio de 2021 foi de 39 reais. Vale ressaltar que, como as distribuidoras têm a obrigação de adquirir os títulos, os preços da gasolina e do diesel, para o consumidor final, serão impactados. O quarto trimestre geralmente apresenta a maior demanda por certificados, pois as companhias procuram adquirir o volume de créditos necessários para atender suas metas anuais. Assim, este movimento, no primeiro trimestre, tem sido bastante atípico. Para este ano de 2022, está prevista a emissão de 35,98 milhões de CBIOs, conforme definição da resolução CNPE nº 17, de 05 de outubro de 2021. A ANP também já definiu as metas preliminares de redução de emissão de GEE para os distribuidores de combustíveis para o ano de 2022, de acordo com o art. 4º da Resolução ANP nº 791, de 14 de junho de 2019.  Até 31 de março deverá ser publicada a meta individual para cada distribuidor de combustíveis. O fato de o CBIO já ser utilizado por empresas que pretendem compensar parte de suas emissões também pressiona as cotações. Na Europa o movimento é o mesmo, com tendência de alta no mercado de carbono.  

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