AUTORIA

Marina Bozzetto

Gimayma Khouri

TRADUÇÃO

GERENTE RESPONSÁVEL

DIRETOR RESPONSÁVEL

Murilo Maciel

A descarbonização vem ganhando cada vez mais relevância na agenda das empresas e dos governos, resultado das crescentes pressões de investidores e da sociedade civil por uma transição energética sustentável. Nesse artigo, exploramos o que é descarbonização, suas estratégias, desafios e oportunidades para os próximos anos.

As análises foram realizadas com base em um estudo realizado pela consultoria BIP Brasil, analisando mais de 50 grandes players de diferentes setores, além do estudo de dados históricos, cases reais, e perspectivas dos nossos experts.

O que é descarbonizaçao?

A descarbonização é o processo de reduzir e, a longo prazo, eliminar a emissão de gás carbônico (CO2) na atmosfera, causadas pelas atividades humanas. É fundamental no combate ao aquecimento global, já que o CO2 é um dos principais gases do efeito estufa.

Para alcançar a descarbonização, é preciso investir em fontes de energia renovável, como solar, eólica e biomassa, que emitem muito menos CO2 do que as fontes tradicionais, como combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural). Além disso, outras medidas também contribuem para a descarbonização, como o aumento da eficiência energética nas indústrias e residências, o reflorestamento e conservação ambiental e a redução do desperdício de matéria-prima, já que a produção desses novos materiais gera emissões de CO2.

Estratégias de descarbonização: conceitos e abordagens

As empresas podem seguir diferentes caminhos até atingir a descarbonização, mas um step fundamental é iniciar pela realização de inventário de carbono, para ter uma estimativa do volume de emissões de gases de efeito estufa (GEE) que a empresa é responsável.

O inventário é o primeiro passo que vai guiar a estratégia e atuação das organizações, podendo abranger o que o GHG Protocol classifica em três escopos:

  • Escopo 1: todas as emissões de carbono diretas das operações próprias e que estão sob controle direto ou propriedade da organização, como fábricas e logísticas internas (obrigatório, segundo o GHG Protocol);
  • Escopo 2: todas as emissões de carbono relacionadas à geração de eletricidade, aquecimento, resfriamento ou vapor que uma organização compra ou consome (obrigatório, segundo o GHG Protocol);
  • Escopo 3: todas as emissões indiretas, relacionadas a cadeia de valor;

A partir do inventário, as empresas passam a definir metas para descarbonização ou compensação, mensurando e gerenciando as emissões baseados em diferentes frameworks, como Science Based Targets Initiative (SBTi), GHG Protocol, TCFD (Task Force on Climate-Related Financial Disclosures), entre outros.

Definidas as metas, as empresas passam a definir suas atuações a partir de diversas iniciativas, que podem ser agrupadas em três categorias (WRI Brasil):

1. Remoção: retirar CO² da atmosfera e armazená-lo permanentemente ou por longo prazo, a partir de diversas iniciativas, como: i) Manejo Florestal (Reflorestamento e preservação de áreas de mata), ii) Agricultura (Fixação do gás carbônico nas plantas e ou no solo), iii) Vida Aquática (Proteção e criação de áreas de mangue e pântanos) e iv) Captura (Captura pós-combustão, usando solventes químicos para separar o dióxido de carbono).

2. Redução: redução das emissões de GEE, por meio de i) Melhorias nos processos produtivos, ii) Mudanças na matriz energética e iii) Alteração nos meios de transporte.

3. Compensação: as emissões de GEE que não puderam ser evitadas ou reduzidas, podem ser compensadas por meio da compra de créditos de carbono.

Em relação à estratégia de compra de crédito de carbono, cabe citar que o Brasil deu um importante passo em relação ao mercado de carbono, aprovando o PL 412/2022, criando assim o Sistema Brasileiro do Comércio de Emissões (SBCE), e regulamentando o mercado de carbono no país (Gov, 2023).

Para entender mais sobre essas iniciativas, ver Carbon Landscape

Esse quadro de possibilidades de iniciativas estratégicas direciona para ações de descarbonização de diferentes formas nas empresas. Por exemplo, ao adotar uma iniciativa de mudança na matriz energética para fontes mais limpas, a empresa reduzirá a emissão de GEE no escopo 2.

A escolha e priorização da iniciativa irá depender do perfil de emissão de cada empresa que, conforme é possível verificar nos gráficos abaixo, mudam de acordo com cada empresa e setor.

Dois gráficos em pizza com o escopo das empresas Raízen e Bradesco. 95% da compensação da Raízen está no escopo 3; 88% da compensação do Bradesco também está no escopo 3.
Fonte: Reports Anuais das empresas

Assim, a partir do inventário, as empresas precisam definir atuações para reduzir ou compensar as emissões em escopos onde há maior intensidade de geração.

Ou seja, quando falamos de descarbonização, precisamos levar em conta os diferentes escopos e tipos de iniciativas que mais irão impactar na descarbonização.

Panorama da descarbonização no Brasil até 2023

De acordo com levantamento¹ realizado pela BIP Brasil em 2023, envolvendo empresas de diversos setores e com pontos de vista de executivos e especialistas no tema, os diferentes players já estão se posicionando e atuando em prol da descarbonização, enxergando oportunidades no tema, como a continuação e geração de novos negócios.

Apesar disso, no Brasil ainda há muitas barreiras e desafios que as empresas precisam lidar em relação à descarbonização, como: ausência de soluções tecnológicas, barreiras regulatórias e os altos custos envolvidos na descarbonização. Segundo relatório do World Economic Forum (2023), serão necessários 13,5 bilhões de dólares em investimentos até 2050, especialmente nos setores de produção, energia e transportes para se alcançar a transição para futuro mais sustentável.

Em relação a soluções tecnológicas, apesar de ser um desafio divulgado pelas empresas, verifica-se que os setores estão investindo fortemente em transição energética como um todo, indicando, assim, a possível falta de investimento tecnológico em outras estratégias de descarbonização. Segundo dado da BloombergNEF e Statista, entre 2004 e 2023, o investimento em tecnologias de transição energética aumentou (31% entre 2013 e 2023), chegando a U$1,77 bilhões de dólares em 2023.

¹A BIP Brasil realizou um estudo que envolveu a análise de mais de 50 grandes players de diferentes setores com o objetivo trazer um panorama sobre as estratégias que as empresas estão adotando em relação a descarbonização.

Gráfico demonstrando os investimentos em tecnologias de transição energética em todo mundo.

Nesse cenário de oportunidades e desafios, os players seguem se movimentando. A maioria das empresas analisadas na pesquisa da BIP Brasil já possui inventário de carbono, principalmente voltados para a Escopo 1. Apesar disso, ainda foi possível observar empresas no outro extremo, que não possuem inventário. Ou seja, que não estimam suas emissões de GEE.

Para além, há dois extremos no mercado relacionados a metas de descarbonização, ou o segundo step após a elaboração do inventário: cerca de 1/3 das empresas mapeadas não possuem metas, nem perspectiva de propor alguma, enquanto cerca de 1/3 das empresas já possuem até certificações.

Relacionado a atuação, as empresas combinam diversas iniciativas estratégicas para diminuir ou compensar as suas emissões.

A maioria das empresas atua em reduzir as emissões diretas, do Escopo 1, principalmente melhorando seus processos produtivos. Mas também é possível identificar exemplos combinando com outras iniciativas, como mudança na matriz energética. Apesar disso, ainda são poucas as empresas que possuem ou divulgam ações voltadas ao Escopo 3.

Maior parte da Energia adquirida no Mercado Livre de Energia, utiliza fonte de energia renovável, instala placas solares, assume compromisso com ecoeficiência, realiza gestão de emissões, tem ações de gestão de resíduos.
100% das operações consomem energia renovável de baixo impacto; possui projetos para compensar emissões residuais; incentiva fornecedores aderir economia de baixo carbono; busca pela ecoeficiência; compra de energia no mercado livre; possui fazendas solares e um parque eólico; redução de 20% no consumo de combustível (diesel) no modal rodoviário; possui programa de eficiência energética.
Possui Programa Gestão de Emissão de Gases do Efeito Estufa; monitora as emissões dos veículos; renovação da frota, utilização de veículos elétricos/ movidos a gás natural; Programas de premiação de motoristas e operadores, incentivando-os a melhorar o desempenho; a contratação de energia no Mercado Livre; medição do consumo de energia; reflorestamento.

Ainda, é possível identificar que alguns setores estão mais avançados na descarbonização, como Utilities, Óleo e Gás, Mineração e Manufatura. Segundo identificado no nosso levantamento, no geral, as empresas desses setores já possuem inventário ou, se não, têm planos de fazer. Esse maior avanço pode se relacionar a maior pressão que esses setores sofrem devido às altas emissões características de suas atuações:

Logo UltragazA empresa traz em seu planejamento estratégico de médio e longo prazo os desafios relacionados às mudanças climáticas e à descarbonização da economia, investindo em ecoeficiência e inovação. Pesquisa, desenvolvimento e implantação de instrumentos e soluções energéticas; ecoeficiência das operações da empresa, otimizando a redução de resíduos e emissões de gases; critérios ESG para fornecedores e parceiros de revenda; compra no mercado livre e aquisição de I-RECs; revisão logística para diminuir percursos; adesão ao Programa Compromisso com o Clima.
A Ultragaz também investiu R$ 228 milhões em duas aquisições para a entrada no segmento de energia elétrica renovável e de distribuição do gás natural comprimido.
Logo ValeVale e Wabtec fecharam parceria para descarbonizar a Estrada de Ferro de Carajás, com o desenvolvimento da primeira composição ferroviária híbrida do país, incluindo locomotivas elétricas a bateria e a diesel. Atualmente, a malha ferroviária da Vale representa 10% das emissões de carbono da empresa.
O investimento a ser feito pela Vale está incluído no orçamento de 4 bilhões a 6 bilhões de dólares para reduzir suas emissões diretas e indiretas (escopos 1 e 2) em 33% até 2030. (Fonte: Época Negócios)

Até onde chegamos e o que esperar para os próximos anos?

O mercado já está se movimentando para atingir a descarbonização, mas a maturidade sobre o tema varia entre entre empresas e setores. No geral, as empresas se concentram e continuarão voltando seus esforços para as emissões de Escopo 1 e Escopo 2, melhorando os processos produtivos e buscando fontes de energia renováveis. As ações voltadas ao Escopo 3, ou seja, relacionadas à cadeia de suprimentos, ainda precisam avançar, porém ainda não estão no centro das atenções do país.

Mirando essas movimentações, o Brasil vem se posicionando para ser protagonista na descarbonização, e os incentivos governamentais e movimentações regulatórias (como precificação de carbono, mobilidade verde, Rota 2030 etc) tendem a contribuir para o  desenvolvimento dos setores, além de criar oportunidades para as empresas.

Marcos Regulatórios

1. Mercado Regulado de Carbono

Como marco importante para a descarbonização brasileira consolidar-se e atingir um patamar mais maduro, o Projeto de Lei do Mercado Regulado de Carbono brasileiro teve um desenvolvimento positivo em 2023. O Brasil estabeleceu a meta de criar seu mercado regulado de carbono até a COP 30, que será realizada em Belém (PA).

No final de 2023, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei PL 2148/2015, que aborda o Mercado Regulado de Carbono. Junto a ela, foi anexada o PL 412/2022, que já estava no senado e continha várias semelhanças. Essa proposta visa estabelecer uma sinergia entre o Governo e Associações da indústria, como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), com o objetivo de estabelecer metas alinhadas à realidade da Indústria Nacional.

O Mercado Regulado de Carbono irá impor obrigações às empresas, limitando suas emissões de gases de efeito estufa em um ano. Esse mercado será estabelecido no sistema Cap-and-trade, no qual as empresas terão um limite de emissão estabelecido com base na ciência. Caso fiquem abaixo desse limite, a diferença se transforma em Créditos de Carbono, que podem ser transferidos e comercializados.

Entretanto, devido à falta de metodologias de medição altamente precisas das emissões de gases de efeito estufa (GEEs), o agronegócio não será inicialmente incluído no mercado regulado de carbono. Essa exclusão enfraquece um pouco a eficácia do mercado, uma vez que ele abrangerá menos de 25% das emissões brasileiras.

Com a implementação de um Mercado Regulado de Carbono, o Brasil tem a oportunidade de impulsionar as empresas nacionais a expandirem suas exportações. Isso ocorre porque essas empresas estariam mais alinhadas com as metas globais de descarbonização. Adicionalmente, o Brasil, por apresentar um perfil de emissões industriais abaixo da média global, torna-se um destino atraente para empresas que buscam produzir seus produtos de maneira mais sustentável e com menor emissão de carbono.

2. Green Bonds Soberanos

Outra iniciativa nacional importante para fomentar a descarbonização é a criação das regras para emissão de Green Bonds Soberanos. No início de setembro de 2023, o Tesouro Nacional apresentou as diretrizes para a emissão de debêntures atreladas à sustentabilidade, que incluem os seguintes tipos de títulos:

  1. Green Bonds: projetos relacionados ao meio ambiente.
  2. Social Bonds: projetos relacionados a benefícios sociais.
  3. Sustainable Bonds: projetos relacionados ao meio ambiente e benefícios à sociedade.

Em novembro de 2023 o Brasil emitiu seu primeiro Green Bonds Soberanos, com um prazo de 7 anos e taxa sinalizada a investidores de 6,8%. Tendo como expectativa levantar entre 1,5 e 2 US$ bilhões.

O objetivo do Tesouro com estes Bonds é captar dinheiro no mercado internacional para financiar despesas relacionadas ao meio ambiente e à sociedade, que já estavam previstas no orçamento da União. O dinheiro captado é certificado e destinado a projetos desenvolvidos pelo governo. A emissão dos Green Bonds irá injetar dinheiro na economia nacional e contribuir para um desenvolvimento mais sustentável.

Marcos Tecnológicos

Com o objetivo de atender às necessidades da indústria, o governo tem se mobilizado para estabelecer regulamentações para duas tecnologias que têm potencial para impulsionar a descarbonização no Brasil: o Hidrogênio Verde e a Captura e Armazenamento de Carbono.

1. Hidrogênio Verde

O Projeto de Lei PL nº. 5.816/202 tem como objetivo estabelecer um marco regulatório para a exploração do hidrogênio verde no âmbito nacional. Esta substância é uma das principais alternativas globais para a descarbonização. Além de ser empregado em várias indústrias como componente químico, o hidrogênio verde tem o potencial de se tornar um importante vetor energético, podendo ser utilizado como combustível em diversas aplicações.

2. Captura e Armazenamento de Carbono (CCS)

Em relação as tecnologias orientadas a descarbonização, o principal marco brasileiro é o projeto de Lei nº. 1425/2022. Com ele, o país também está se movimentando sobre as tecnologias de Captura e Armazenamento de Carbono (CCS). No final de novembro de 2023, a Comissão de Minas e Energia (CME) da Câmara aprovou o Projeto de Lei nº. 1425/2022, que cria o Marco Legal da Captura e Armazenamento de Carbono (CCS). O principal objetivo desse projeto é regulamentar o armazenamento do carbono capturado em formações geológicas localizadas na jurisdição brasileira.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) será responsável pela regulação desse armazenamento, considerando que a prática já é regulada para alguns processos de extração de petróleo. Além disso, o projeto também abrange o armazenamento não permanente de CO2, com fins de comercialização e reuso, que será realizado em reservatórios acima da superfície, com especificações para evitar vazamentos.

A captura e o armazenamento de carbono serão aliados importantes para a humanidade atingir o objetivo de manter o aquecimento global abaixo de 1,5°C. Embora a redução das emissões seja crucial, não será suficiente para alcançar o equilíbrio líquido de emissões (net-zero). Portanto, será necessário remover o excesso de gases de efeito estufa da atmosfera e armazená-los de forma que não voltem a interagir com o ar.

O Brasil possui outras alavancas que  poderão impactar positivamente o cenário de descarbonização, como:

  •  No segundo semestre de 2023, foi lançada no Brasil a primeira bolsa de crédito de carbono do mundo, a B4, com a expectativa de movimentar R$ 12 bilhões. Utilizando a tecnologia blockchain, a empresa permitirá a negociação de ativos digitais (tokens) lastreados em carbono positivo. Esses créditos poderão ser utilizados por empresas para compensar suas emissões, alinhando-se às estratégias para atingir o Netzero;
  •  A B3, está desenvolvendo uma bolsa para créditos de carbono em parceria com a AirCarbon Exchange, uma plataforma que deve começar a operar no primeiro semestre de 2024;
  • Raízen recebeu a certificação internacional para produzir combustível sustentável de aviação (SAF) para utilizar o etanol como combustível de avião;

O que esperar para o cenário da descarbonização em 2024?

Prevê-se que, em 2024, o Brasil se torne cada vez mais avançado no tema da descarbonização, estabelecendo regulamentações, promovendo incentivos e fomentando cada vez mais a pauta. O país aspira a ser uma referência global e um protagonista na descarbonização, aproveitando seu vasto potencial geográfico e ambiental.

No âmbito industrial, as empresas já antecipam essas novas realidades regulatórias brasileiras e estão se preparando para se beneficiar da descarbonização ou para evitar possíveis penalidades e impostos. Além de acompanhar os movimentos nacionais, muitas empresas estão se esforçando para se adequar às normas de descarbonização, com o objetivo de obter permissão para vender produtos para países que já são avançados no tema da descarbonização.

As empresas têm se esforçado para aprimorar a rastreabilidade das emissões de escopo 1 e 2, além de amadurecer na coleta de informações do escopo 3. As iniciativas internas sobre emissões de GEE estão sendo mais comunicadas para a sociedade, de maneira mais transparente e assertiva. Uma vez que as empresas adquiram um entendimento mais profundo sobre suas emissões, conseguem criar estratégias mais precisas para um foco mais sustentável e rentável (evitando ou compensando as emissões de GEE, por exemplo), beneficiando assim, toda a sociedade.

Principais movimentações, tendências e iniciativas de descarbonização que ouviremos falar muito em 2024

Em 2024 ocorreram diversos desdobramentos de ações iniciadas em anos anteriores e o surgimento de novas iniciativas. Mas dado a urgência e seu impacto na temática de descarbonização, alguns movimentos estarão em maior evidência este ano.

Mercado Regulado de Carbono: O país tem urgência na criação de normas para as emissões realizadas no país. O objetivo é não apenas diminuir essas emissões, mas também aproveitar as oportunidades econômicas que surgem com a transição para uma economia de baixo carbono.

Hidrogênio verde: Considerado o combustível do futuro, o Brasil possui o maior potencial para a produção de hidrogênio verde. Várias empresas já estão demonstrando interesse em investir no país para produzi-lo, e uma regulamentação mais robusta pode impulsionar ainda mais essa produção. 

Indústria de baixo carbono:  A indústria nacional está se movimentando para rastrear suas emissões e desenvolver estratégias que sejam não apenas tecnicamente viáveis, mas também financeiramente sustentáveis, para alcançar a descarbonização.

Como a BIP pode ajudar a indústria nacional com a descarbonização?

A BIP oferece consultoria estratégica em descarbonização, e está comprometida em orientar seus clientes na jornada para se tornarem empresas gradualmente alinhadas com as tendências futuras do segmento. Nossa experiência abrange o desenvolvimento de novos modelos de negócios que podem amplificar o negócio principal da empresa e diversificar o portfólio.

Como consultoria, a BIP também possui competência na definição de estratégias, monitoramento e divulgação de emissões, com o objetivo de auxiliar a empresa a gerenciar sua taxa de carbono, administrar os riscos associados e comunicar aos principais stakeholders o posicionamento da empresa em relação à descarbonização. Esta é uma temática de crescente importância para a sociedade.

Referências

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