Categoria: Bip na Mídia

Entrevista Carlo Capè na CNBC

No dia 18 de julho, Carlo Capè, CEO Global do Grupo Bip, esteve presente em entrevista ao vivo para o canal CNBC, rede referência mundial sobre notícias de finanças e negócios. A pauta da conversa foi a recente aquisição da Chaucer, importante consultoria britânica que acaba de entrar para o Grupo Bip. Com essa expansão a Bip assume a liderança do segmento também no Reino Unido e expandimos, de forma considerável, nossa atuação no Estados Unidos. Capè explica que a expansão internacional que vem sendo realizada pela Bip torna-se necessária diante de um cenário de clientes multinacionais. Ainda, essa estratégia se reafirmou mais fortemente diante do contexto do Brexit, que se consolidou como uma oportunidade de expansão da companhia fora da Europa. Hoje somos líderes no continente europeu e, para Carlo, nossa grande vantagem competitiva diante de outros gigantes de mercado, se consolida especialmente pela nossa capacidade intrínseca de inovação, base do nosso trabalho. Através dessa competência, a Bip vem desempenhando um papel crucial nesse momento de transição causado pela pandemia do coronavírus, na qual cada vez mais as empresas necessitam de auxílio nos projetos de reestruturação tecnológica e organizacional, complementa nosso CEO. Confira a entrevista completa para entender melhor como as consultorias podem apoiar grandes empresas, especialmente em momentos de crise, as motivações por trás de uma aquisição tão representativa como a da Chaucer e as perspectivas do mercado para 2021.  

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Meios de pagamento: o dinheiro físico vai acabar?

21 de julho de 2020 – Matéria Consumidor Moderno por Melissa Lulio  O distanciamento social tem acelerado a procura por meios de pagamento alternativos ao dinheiro físico. Seria esse mais um passo rumo ao fim das moedas? A pandemia do novo coronavírus tornou muito familiar a ideia de distanciamento. Reportagens, documentários e filmes feitos antes da COVID-19, que mostram cenas que costumavam ser tão cotidianas, como o hábito de molhar o dedo para virar a página de um livro ou comer e beber em meio a aglomerações, se tornaram costumes muito arriscados. Com isso, o comportamento do consumidor está sofrendo impactos duradouros, que tendem a perdurar após a pandemia – por exemplo,  a forma como lidamos com o dinheiro físico. Desde o início da crise sanitária, empresas que criam formas de pagamento capazes de substituir o dinheiro físico (as notas, as moedas) ganharam relevância – é o caso da Veloe e do Sem Parar, por exemplo, que evitam o contato com pessoas em pedágios e estacionamentos. Além dessas, companhias que viabilizam o pagamento sem contato, em pontos de venda do varejo, também estão cada vez mais em alta. Pagamentos alternativos No Reino Unido, o método de pagamento por aproximação já é comum: recentemente, aumentou-se o limite de gastos por transações NFC de 30 para 45 libras. Já no Brasil, o limite para o pagamento neste modelo, sem precisar da senha, dobrou, passando de R$ 50,00 para R$100,00, no início deste mês, após aprovação da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços, para a que consumidores não precisem utilizar uma senha na hora da compra. Mundialmente, o método de pagamento por aproximação já atingiu um certo grau de maturidade. Na visão da consultoria BIP, o Brasil tende a vivenciar essa aceleração a partir do início dos pagamentos instantâneos (PIX), em novembro de 2020. A expectativa é de ocorrência de uma potencialização nas transações por aproximação a partir de 2021. “A CARTEIRA DIGITAL É UMA TENDÊNCIA TECNOLÓGICA QUE JÁ MOSTRA GRANDE ACEITAÇÃO DOS USUÁRIOS E A SUA UTILIZAÇÃO É VIABILIZADA ATRAVÉS DE SMARTPHONES.” Luiz Fabbrine, responsável pelo setor de Serviços Financeiros da consultoria BIP “Com o seu rápido crescimento e a expansão a ser impulsionada pelo PIX, a carteira digital, provavelmente, será difundida e adotada com mais força nos próximos anos”, diz Luiz ao Whow!. A NOVAREJO abordou esta tendência, no início do ano, e trouxe a um relatório da Juniper Research, mostrando que esta modalidade já movimenta cerca de US$ 2 trilhões no mundo e o valor deve chegar até US$ 6 trilhões, em 2024. Função social Luiz explica também que o pagamento por aproximação irá aumentar o processo de bancarização no Brasil – afinal, por mais que estejamos falando sobre o fim do dinheiro, o fato é que ainda existem 45 milhões de brasileiros que não têm conta em banco, de acordo com uma pesquisa do Instituto Locomotiva, em 2019. Prova disso é que o pagamento do Auxílio Emergencial, fornecido pelo governo federal, fez com que 30 milhões de pessoas entrassem no sistema financeiro. Esse, porém, é apenas um primeiro passo em direção ao futuro. Uma vez bancarizados e acostumados com o uso do dinheiro invisível, na visão do responsável pelo setor de Serviços Financeiros da consultoria BIP, será a vez das tecnologias de blockchain, criptomoedas (moedas digitais) e assistentes virtuais, de fato, representarem “o dinheiro do futuro” e viabilizarem a diminuição efetiva do uso do dinheiro vivo. Leia a matéria completa em: https://www.whow.com.br/novas-tecnologias/meios-de-pagamento-o-dinheiro-fisico-vai-acabar/

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Recuperação da demanda por combustíveis só virá em 2022

16 de Julho de 2020 – Agência CMA Por Wilian Miron São Paulo – A crise sem precedentes desencadeada pelo coronavírus, que levou ao isolamento social em várias regiões do país, fez a demanda por combustíveis reduzir quase pela metade, principalmente gasolina e etanol, utilizados em veículos leves, fazendo com que a expectativa por recuperação aconteça apenas em 2022, de acordo com analistas consultados. Segundo um relatório recente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), mesmo com a volta gradual das atividades econômicas, o consumo de gasolina C pode ter uma redução de 8% neste ano, enquanto as vendas de etanol terão uma queda de 17%. Utilizado em veículos pesados, como caminhões e ônibus, o óleo diesel sentiu menos os efeitos do estrangulamento da economia e pode encerrar 2020 com uma demanda 2% menor. No entanto, especialistas do setor preveem uma diminuição ainda maior na demanda de alguns combustíveis. O argumento é que, apesar do afrouxamento nas regras de isolamento social, a tendência geral da economia é de retração, seja por questões internas ou pelo prognóstico para o mercado global. Para o sócio da consultoria Bip Brasil, Flávio Menezes, a diminuição na demanda neste ano deve ser entre 30% e 40%,  já que a expectativa é que a recuperação econômica apareça apenas no quarto trimestre, enquanto em 2021 a retomada tende a ser gradual. “O impacto será muito grande. Desde que a crise veio à tona, houve uma redução forte no consumo, principalmente de gasolina e etanol que caíram quase 50%. Hoje a previsão aponta que apenas em 2022 chegaremos ao mesmo patamar pré-crise, ou seja, o que a gente tinha entre o final de 2019 e início de 2020”, diz Menezes. Segundo o sócio-diretor da Leggio Consultoria, Marcus D’Elia, embora os efeitos mais fortes da crise sobre a demanda por combustíveis sejam sentidos neste ano, em 2021 o setor ainda terá implicações da crise econômica, segurando a aguardada recuperação nas vendas. “A retomada não tende a ser tão forte neste ano e, em 2021, mesmo que exista algum crescimento, será sobre uma base mais baixa. Além disso, é possível que ainda haja alguma perda residual no ano que vem”. D’Elia destacou também que em 2020 o setor de combustíveis foi impactado pela crise do coronavírus e pelo choque nos preços do petróleo, o que torna a situação das distribuidoras um pouco mais complicada. “Vai acompanhar o preço do petróleo, então no período de quarentena isso foi agravado, mas o problema perseguirá enquanto o petróleo estiver barato”. De acordo com o chefe de óleo e gás da INTL FCStone, Thadeu Silva, a demanda este ano certamente será pior do que a do ano passado, uma vez que o impacto no segundo trimestre foi forte e os reflexos ainda serão sentidos no restante do ano. Indagado sobre a recuperação no curto e médio prazos, o executivo afirmou que a melhora na venda de combustíveis, a partir de 2021, ainda é difícil de ser medida e dependerá do ritmo de recuperação da economia. “Essa curva de volta é mais difícil de verificar porque a crise vai gerar desemprego e dívidas para as famílias, mas é possível que em 2022 a gente ainda tenha rastro dela”. DIESEL Apesar das restrições para o funcionamento da maioria das atividades comerciais, o transporte de cargas foi mantido no país como um serviço essencial e fez com que o diesel fosse menos afetado do que os demais combustíveis, o que tem ajudado na recomposição da demanda pelo produto. Além disso, durante o isolamento social, as vendas online cresceram e criaram uma necessidade maior de transporte urbano de cargas. Por conta deste cenário, o diesel já recuperou a demanda pré-crise, segundo o presidente da BR Distribuidora, Rafael Grisolia, em uma live recente. “O diesel é um importante antecedente do crescimento econômico, do Produto Interno Bruto (PIB), o que dá um bom indicador sobre o dinamismo da economia brasileira e mostra que ela está se movimentando”, explicou Grisolia. Em relação ao ciclo otto, a perspectiva é de uma redução de no mínimo 20% neste ano. AVIAÇÃO Se, por um lado, a recuperação do ciclo otto e do diesel tendem a ser mais rápidas, o mesmo não pode ser dito sobre o combustível de aviação (QAV), que teve sua venda praticamente zerada no início da pandemia. Este tipo de combustível foi fortemente impactado pela redução na quantidade de vôos nacionais e internacionais nos últimos meses. Em função disso, as companhias aéreas começaram a passar por um momento de maior dificuldade que pode se estender por mais tempo, devido aos reflexos da crise no mercado de turismo e à diminuição da atividade econômica.”A aviação terá uma perda mais forte e terá que se estruturar”, afirmou D’Elia. Link: https://www.agenciacma.com.br/recuperacao-da-demanda-por-combustiveis-so-vira-em-2022/

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Com onda antirracista, Suvinil muda nome de cores; ‘pele de pêssego’ agora é ‘rosa laranja’

30 de Junho de 2020 – O Globo Mudança faz parte de reposicionamento da marca e acompanha alinhamento de empresas em ações contra discriminação e preconceito Por Karen Garcia RIO —  Em um país miscigenado, o conceito “cor da pele” é plural. Em respeito a essa diversidade, a Suvinil, do grupo Basf, mudou o nome de oito cores de seu portfólio de tintas de parede, que faziam referência a características étnicas. Títulos como “pele de pêssego” e “pele bronzeada”, foram transformados em rosa laranja e cogumelo shitaque, se distanciando assim do viés que pode ser considerado racista nos termos antigos. A decisão foi tomada pelas empresa num momento em que marcas do mundo todo sofrem crescente escrutínio sobre práticas que podem contribuir com o racismo e são pressionadas a assumir compromissos antirracistas. Boa parte dessa cobrança vem de movimentos nas redes sociais. No setor de cosméticos, a L’OrÉal decidiu retirar expressões como “clareamento” e “branqueador” de seus produtos. Outras marcas, como Coca-Cola, Starbucks, Pepsi e Unilever suspenderam anúncios no Facebook e Twitter em campanha contra discurso de ódio nas redes sociais. A revisão dos títulos da paleta de tintas da Suvinil faz parte do reposicionamento da marca, que deseja ser mais inclusiva e dialogar com os diferentes públicos, explica o vice-presidente de Tintas Decorativas para a América do Sul, Marcos Allemann. —  Essa mudança tem como objetivo nos aproximar das diversidades brasileiras. É algo que vem sendo amadurecido ao longo desses últimos dois anos e se materializa com a mudança do nome. Trazemos uma marca mais próxima do consumidor, mais empática e atual. Allemann explica que, por mais que a mudança possa parecer simples, tem um peso significativo devido à atuação da marca em âmbito nacional e o aspecto simbólico da pintura na vida dos consumidores, parceiros e colaboradores. —  A paleta de cores que temos distribuído no mercado é referência para profissionais de design, arquitetos, pintores. Ela está nos lares de grande parte dos brasileiros. Tem um viés subjetivo porque a pintura de uma casa sempre está relacionado a algo emocional. Segundo a empresa, foram investidos cerca de R$ 200 milhões de reais no processo de transformação de seu propósito, que incluiu ampla pesquisa de mercado, revisão dos produtos, atualização de embalagens, materiais de marketing e operacional. ‘Reparação histórica’ A nova postura parte de dentro com um trabalho colaborativo e alinhado com a política de diversidade da empresa, que conta com grupos de afinidades sobre questões de gênero, raciais, LGBTQ+ e pessoas com deficiência. Com mais de 1.800 opções de cores, a Suvinil completa 60 anos no ano que vem. Para Marcos Allemann, a ação é quase uma reparação histórica pelo período em que as tonalidades se baseavam apenas nas peles claras. —  É quase um trabalho para compensar alguns privilégios que tivemos ao longo do tempo. Para a gerente de Recursos Humanos e líder de Diversidade da consultoria Bip, Cristiana Chaves, afirmar posicionamentos antirracistas em produtos é um sinal de comprometimento com a mudança. — Reflete as questões da sociedade e devolver em forma de produto é a melhor forma de a empresa trabalhar essas questões antirracistas. Movimento de diversidade Com a onda de protestos antirracistas nos Estados Unidos, as empresas têm se manifestados como aliadas à causa. Recentemente, a Johnson& Johnson anunciou uma nova linha de curativos da Band-Aid com diferentes tons. O produto será lançado nos EUA em 2021 e ainda não tem previsão de chegar no Brasil. De acordo com Silvio Silva, diretor comercial da Johnson & Johnson no Brasil, a marca está dedicada à inclusão e em promover as melhores soluções de curativos adesivos que representem seus consumidores. —  Trabalhamos para proporcionar diariamente um ambiente de trabalho inclusivo onde cada colaborador possa ser considerado em sua individualidade. Temos muito a discutir e a realizar, mas temos certeza de que vamos fazer ainda mais porque temos total apoio das lideranças e estamos alinhados profundamente com os valores da companhia. Na visão de Cristiana Chaves, as ações de empresas tradicionais contra o racismo faz com que a agenda ganhe mais força no mundo corporativo e influencie outras camadas da sociedade. —  O despertar das organizações acontece na medida em que elas vão evoluindo e se desenvolve um olhar minucioso para as questões de diversidade. Link: https://oglobo.globo.com/economia/com-onda-antirracista-suvinil-muda-nome-de-cores-pele-de-pessego-agora-rosa-laranja-24506388

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Consumo de eletricidade no Brasil cai abaixo da média mundial

26 de Junho de 2020 – Brasil Energia Pesquisa da consultoria BIP indica redução nacional de até 12%, enquanto outros países registram queda média de 25% Por Rafael Fernandes A redução de consumo de energia elétrica no Brasil em função da pandemia, de 11% (21 de março – 08 de maio) no mercado regulado e 12% no mercado livre (dados da CCEE), ficou abaixo da média dos outros países, de acordo com pesquisa da consultoria BIP. A desaceleração da atividade econômica, em razão das restrições à circulação das pessoas e ao isolamento social, resultou na redução da demanda de energia de 25%, em média, nos países com lockdown total e de 18%, em média, em países com lockdown parcial (IEA 2020). No Brasil, a queda está mais forte no submercado Sudeste/Centro Oeste (14%) – com o RJ liderando em 21% – e no Sul (14%). No Nordeste, foi de 11% e no Norte 2%. Em resposta à retração da demanda de energia, a geração por fontes renováveis sinaliza um pequeno crescimento (0,8%) em 2020. Transição energética Apesar dos primeiros sinais do consumo na Europa durante o lockdown mostrarem um crescimento médio de 20% do consumo de renováveis, com picos em alguns países específicos (Grécia e Estônia), a pesquisa indica que governos e setores econômicos apresentarão maior dificuldade em reduzir as suas emissões no longo prazo, devido aos baixos preços das commodities e do petróleo e gás. Estima-se que a despesa mundial com petróleo será reduzida em US$ 1 trilhão, em 2020, enquanto a despesa com eletricidade sofrerá redução de US$ 180 bilhões. Consequentemente, é esperada uma redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) no curto prazo. As emissões, contudo, tendem a se recuperar após o término da pandemia. Na avaliação da BIP, a queda no preço do petróleo, atrelada à desaceleração econômica, pode desencorajar o investimento em eficiência energética e em energias renováveis no Brasil e no mundo, além de incentivar o aumento do consumo de derivados de petróleo. Investimentos Os investimentos em energia vão diminuir 20% em todo o mundo, em 2020, na comparação com 2019 (IEA). Nenhum dos segmentos será poupado, mas a redução de investimentos em energia renovável e eficiência nos usos finais de energia deve ser sensivelmente menor do que em outras categorias (10% contra 30% em O&G). Os investimentos globais em energia elétrica e eficiência energética vão corresponder a cerca de 0,7% e 0,3% do PIB global, respectivamente, em 2020. A consultoria identifica que, mesmo com a redução de investimentos, o foco em sustentabilidade e a transição energética continua, principalmente em fontes solar e hídrica. “Historicamente, os investimentos em fontes alternativas tiveram impulso em tempos de alta de preços do petróleo e das fontes fósseis. Atualmente, a baixa histórica dos preços das fontes fósseis e do petróleo não favorece investimentos em fontes renováveis. Muitos governos e setores econômicos apresentarão maior dificuldade em reduzir as suas emissões no longo prazo, devido aos baixos preços das commodities e O&G especificamente”, arma Paolo Ré, sócio da consultoria BIP e responsável pela pesquisa de cenários do setor. Tendências No cenário após a pandemia, as empresas deverão determinar os impactos provocados pela Covid-19 em médio e longo prazo, repensando o negócio para adaptação às exigências do mercado: um mundo mais digital, uma população com foco renovado em sustentabilidade e maior número de cidades inteligentes. A consultoria indica algumas premissas dessa adaptação, como digitalização das redes, eficiência energética, geração distribuídas, mobilidade elétrica, residências e cidades inteligentes. A geração distribuída pode se tornar uma agenda importante também para o mercado consumidor, junto com as tecnologias de armazenamento de energia, que permitem uma independência energética das residências. O Brasil, com altas taxas de iluminação solar em boa parte do território, representa um dos principais mercados. O mercado de gestão inteligente de energia para consumidores residenciais deve crescer com taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 20%, até chegar em US$11 bilhões, em 2023. O consumidor poderá se tornará produtor de energia, com pequena planta de geração fotovoltaica nas suas dependências, por exemplo. No Brasil, o mercado potencial anual é de R$1,5 bilhões, de acordo com pesquisa BIP de 2019. Já em sistema de monitoramento otimização do consumo, a consultoria estima um potencial de mercado de mais de R$ 3,5 bilhões no país, além de R$10 bi para iluminação pública inteligente. Apesar da desaceleração no crescimento da mobilidade elétrica privada, a frota mundial de carros elétricos passará de 1,7 milhão atualmente para 8,5 milhões em 2025. Link: https://energiahoje.editorabrasilenergia.com.br/consumo-de-eletricidade-no-brasil-cai-abaixo-da-media-mundial/

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E-commerce avança mais de 80% em abril devido ao isolamento social

19 de Junho de 2020 – Estadão Por Denise Luna e Fernanda Nunes As categorias que tiveram o maior crescimento em volume de compras em relação a abril do ano passado foram alimentos e bebidas, instrumentos musicais, brinquedos, eletrônicos e cama, mesa e banho RIO – Com a pandemia da covid-19, o marketing digital ganhou espaço no comércio e serviços brasileiros — até mesmo em setores antes resistentes à ferramenta, que tiveram de rapidamente se adaptar ao novo modelo. Somente em abril, o e-commerce faturou R$ 3,4 bilhões, 81% mais do que há um ano, segundo levantamento do Compre&Confie, que reúne lojas de vendas online. As categorias que tiveram o maior crescimento em volume de compras em relação a abril do ano passado foram alimentos e bebidas (+294,8%), instrumentos musicais (+252,4%), brinquedos (+241,6%), eletrônicos (+169,5%) e cama, mesa e banho (+165,9%). Na avaliação do presidente da agência de marketing e comunicação Saving, Caio Velloso, a pandemia antecipou a migração para o mundo digital em alguns anos nos últimos três meses, e não terá volta. “É bem significativo quando se fala de um crescimento de 81%. Setores que resistiam ao ambiente digital foram forçados a encontrar uma maneira de potencializar vendas, ou mesmo para manter o negócio vivo”, explica Velloso, que prevê fechar o ano com uma demanda 120% maior, atingindo faturamento de R$ 2,5 milhões. Pelas contas da consultoria global Bip, a base de consumidores que recorrem às plataformas digitais cresceu 85% desde março. Luiz Fabbrine, responsável pelo setor de Serviços Financeiros da consultoria, aposta num cenário positivo para as instituições de pagamento inseridas nesse modelo de negócio em todo ano de 2020. Link da matéria: https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,e-commerce-avanca-mais-de-80-em-abril-devido-ao-isolamento-social,70003338846

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Pagamento via Whatsapp exige cuidados para evitar clonagem da conta; veja como se proteger

16 de Junho de 2020 – Pequenas Empresas e Grandes Negócios As operações de pagamento via WhatsApp vão facilitar a vida dos usuários com a possibilidade de enviar e receber dinheiro, usando cartões cadastrados, fazer transferências bancárias de forma mais ágil e com custo zero para pessoa física, ou mesmo comprar produtos e serviços sem sair da plataforma. Mas o novo meio de pagamento também traz um grande desafio sobre a segurança dos dados, especialmente pela multiplicação de golpes e clonagem de contas O Brasil será o primeiro país a usar o serviço, que terá como parceiros BB, Cielo, Nubank, entre outros. O limite será de R$ 1 mil por transação. A ferramenta permite transferir e receber dinheiro em transações instantâneas, usando cartões de débito habilitados no Facebook Pay. Além disso, contas cadastradas no WhatsApp Business podem receber pagamentos por produtos e serviços. Entre outros cuidados necessários, é preciso ficar atento ao clicar em links enviados pelos próprios contatos, como amigos e parentes. Além disso, é preciso se certificar sobre a identificação do usuário antes de fazer pagamentos e enviar recursos, assim como evitar o compartilhamento de dados do cartão. Para advogados e especialistas em meios de pagamento, o envio de dinheiro via WhatsApp vai baratear os custos para pessoas físicas e lojistas e tem potencial para aumentar a inclusão bancária. Por outro lado, eles alertam para os riscos de vazamentos de dados dos usuários e para as ações de hackers, que clonam contas de WhatsApp e roubam dados, como números de cartões e CPFs. Para eles, embora seja necessária uma atualização das políticas de proteção de dados pela plataforma, os cuidados para evitar a clonagem de contas e o vazamento de informações também são um exercício diário para os usuários. Rodrigo Dias Pinho Gomes, coordenador de Direito e Tecnologia da Escola Superior de Advocacia da OAB-RJ, avalia que a operação é um passo importante na facilitação de meios de pagamento pela possibilidade de transferência gratuita entre usuários, simplificação de processos e redução de custos para negócios e lojistas que operam por meio da plataforma. Os pagamentos são feitos dentro de uma função chamada Facebook Pay. Além do WhatsApp, o Facebook é dono do Instagram. Política de privacidade Gomes observa que será necessário implementar mudanças nas políticas de privacidade e protocolos de proteção de dados dos usuários da rede social, com informações claras sobre locais de armazenamento e compartilhamentos das informações pessoais. — Hoje, as mensagens trocadas entre os usuários do WhatsApp são criptografadas, o que quer dizer que você tem uma segurança. Mas o Facebook vai repassar dados do usuário a terceiros fora da plataforma, que, neste caso, são as instituições financeiras parceiras. As informações ficarão mais expostas. Quantas milhões de transações serão feitas por dia? Não é ilegal, mas o WhatsApp tem que garantir a segurança disso, porque atrai um risco muito grande. As informações podem ser acessadas por hackers — lembrou Rodrigo. Dinheiro sujo George Leandro Luna Bonfim, do escritório Natal & Manssur, especialista em propriedade intelectual e proteção de dados, ressalta que os usuários deverão redobrar os cuidados para minimizar os riscos de terem suas contas invadidas: — Como toda ferramenta que facilita envios de dinheiro e transações financeiras, é importante destinar o pagamento e autorizar a remessa de dinheiro. É preciso ter cuidado com dados pessoais e evitar clicar em links que chegam por meio de contatos para reduzir as chances de clonagem do celular, que poderá permitir o acesso ao WhatsApp — afirma George. O coordenador de Direito e Tecnologia da Escola Superior de Advocacia da OAB-RJ, Rodrigo Dias Pinho Gomes, lembra que as transações serão comunicadas ao Banco Central (BC) pelas instituições financeiras parceiras do WhatsApp na operação do sistema. Segundo ele, isso ajudará a rastrear as operações financeiras ilegais e a lavagem de dinheiro. O limite diário de recursos por operação também ajuda a coibir este tipo de crime. — Embora seja um volume muito elevado de transações diárias, essas informações vão ficar registradas no sistema bancário e serão 100% rastreáveis, porque terão regulação e não passarão à margem do sistema bancário. As operações com criptomoedas (peer to peer) são muito mais difíceis de rastrear — exemplificou. Negócios Luiz Fabbrine, sócio de serviços financeiros e fintechs da consultoria Bip, observa que a ferramenta vai ajudar a reduzir significativamente os custos de operação de pequenos negócios no Brasil, especialmente aqueles que migraram para serviços digitais durante a pandemia: — Estas transações com pagamento quase instantâneo trazem agilidade para o recebedor com um custo menor. É provável que surjam outras ferramentas que possam oferecer serviços como este, aumentando a concorrência. Para o lojista, o novo meio significa receber o fluxo de pagamento de forma mais rápida. Hoje, normalmente a cadeia de pagamentos tem muitos intermediários. Estas inovações tendem a tornar o processo mais rápido do ponto de vista do lojista — ressaltou. As empresas pagarão uma taxa de processamento para receber os pagamentos dos clientes, semelhante às cobranças feitas em operações com cartões de crédito. Com o recurso do WhatsApp, além de ver os produtos no catálogo, os clientes poderão fazer o pagamento dos itens escolhidos sem sair do WhatsApp. Saiba como se proteger de golpes: Utilize aplicativos e sistemas de antivírus para proteger o celular e o computador. Tenha cuidado ao tocar em links compartilhados no WhatsApp ou nas redes sociais. Sempre verifique as informações compartilhadas nos sites oficiais das empresas Desconfie de promoções, brindes e descontos. Nunca compartilhe dados pessoais em sites dos quais não conhece a procedência. (Fonte: Dfndr lab – Laboratório especializado em segurança digital da PSafe) Link: https://revistapegn.globo.com/Banco-de-ideias/Mundo-digital/noticia/2020/06/pagamento-whatsapp-exige-cuidados-para-evitar-clonagem-da-conta-veja-como-se-proteger.html

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Pagamento via Whatsapp exige cuidados para evitar clonagem da conta; veja como se proteger

16 de Junho de 2020 – JORNAL EXTRA As operações de pagamento via Whatsapp vão facilitar a vida dos usuários com a possibilidade de enviar e receber dinheiro, usando cartões cadastrados, fazer transferências bancárias de forma mais ágil e com custo zero para pessoa física, ou mesmo comprar produtos e serviços sem sair da plataforma. Mas o novo meio de pagamento também traz um grande desafio sobre a segurança dos dados, especialmente pela multiplicação de golpes e clonagem de contas. Entre outros cuidados é preciso ficar atento ao clicar em links enviados pelos próprios contatos como amigos e familiares; se certificar sobre a identificação do usuário para fazer pagamentos e enviar recursos; e evitar o compartilhamento de dados do cartão. Para advogados e especialistas em meios de pagamento o envio de dinheiro via Whatsapp vai baratear custos para pessoa física e lojistas, e tem potencial para aumentar a inclusão bancária. Por outro lado, eles alertam para o risco de vazamento de dados dos usuários e ações de hackers para clonagem da conta do Whatsapp e roubo de dados, como número de cartões e CPF. Para eles, embora seja necessária uma atualização das políticas de proteção de dados pela plataforma, os cuidados para evitar a clonagem de contas e vazamento de informações também serão um exercício diário para os usuários. Rodrigo Dias Pinho Gomes, coordenador de Direito e Tecnologia da Escola Superior de Advocacia da OAB-RJ, avalia que a operação é um passo importante na facilitação de meios de pagamento pela possibilidade de transferência gratuita entre usuários, simplificação dos processos, e redução de custos para os negócios e lojistas que operam através da plataforma. Os pagamentos são feitos dentro de uma função chamada Facebook Pay. Além do WhatsApp, o Facebook é dono do Instagram. Gomes observa que será necessário implementar mudanças nas políticas de privacidade e protocolos de proteção de dados dos usuários da rede social, com informações claras sobre locais de armazenamento e compartilhamentos das informações pessoais. — Hoje, as mensagens trocadas entre os usuários do Whatsapp são criptografadas, o que quer dizer que você tem uma segurança. Mas o Facebook vai repassar dados do usuário a terceiros fora da plataforma, que neste caso são as instituições financeiras parceiras. As informações ficam mais expostas. Quantos milhões de transações serão feitas por dia? Não é ilegal, mas o whatsapp tem que garantir a segurança disso, porque atrai um risco muito grande e as informações podem ser acessadas por hackers — lembra Rodrigo. Dinheiro sujo A proliferação de golpes através da rede social, a clonagem de conta dos usuários e os ataques de hackers são sinal de alerta para quem pretende usar a ferramenta. George Leandro Luna Bonfim, do escritório Natal & Manssur, especialista em propriedade intelectual e proteção de dados, ressalta que os usuários deverão redobrar os cuidados para utilização do celular para minimizar os riscos de ter a conta invadida: —Como toda ferramenta que facilita envio de dinheiro e transações financeiras, é importante destinar o pagamento e autorizar a remessa de dinheiro. É preciso ter cuidado com dados pessoais, evitar clicar em links que chegam através de contatos para reduzir as chances de clonagem do celular,  que poderão permitir acessar o Whatsapp. A pessoa também tem que estar pronta e se precaver para onde está indo o dinheiro — afirma George. O coordenador de Direito e Tecnologia da Escola Superior de Advocacia da OAB-RJ lembra que as transações serão comunicadas ao Banco Central (BC) pelas instituições financeiras parceiras do Whatsapp na operação do sistema. Para Rodrigo Dias Pinho Gomes, isso ajudar a rastrear operações financeiras ilegais e lavagem de dinheiro. Segundo ele, o limite diário de recursos por operação também ajuda a coibir este tipo de crime. — Embora seja um volume muito elevado de transações diárias, estas informações vão ficar registradas no sistema bancário e serão 100% rastreáveis porque terão regulação e não passam à margem do sistema bancário. As operações com criptomoedas (peer to peer) são muito mais difíceis de rastrear — exemplifica. Negócios Luiz Fabbrine, sócio de serviços financeiros e fintechs da consultoria Bip, observa que a ferramenta irá ajudar a reduzir significativamente os custos de operação de pequenos negócios no Brasil, especialmente aqueles que migraram para serviços digitais durante a pandemia: — Estas transações, com pagamento quase instantâneo, trazem uma agilidade para o recebedor com um custo menor. É provável que surjam outras ferramentas que possam oferecer serviços como este, aumentando a concorrência. Para o lojista, o novo meio de pagamento significa receber o fluxo de pagamento de forma mais rápida. Hoje, normalmente, a cadeia de pagamentos tem muitos intermediários. Estas inovações tendem a tornar o processo mais rápido, do ponto de vista do lojista e com menor custo de transação — ressalta. Já as empresas pagarão uma taxa de processamento para receber pagamentos de clientes, semelhante às cobranças feitas em operações com cartão de crédito. Com o recurso de pagamentos no WhatsApp, além de ver os produtos no catálogo, os clientes também poderão fazer o pagamento do produto escolhido sem sair do WhatsApp. Link: https://extra.globo.com/noticias/economia/pagamento-via-whatsapp-exige-cuidados-para-evitar-clonagem-da-conta-veja-como-se-proteger-24480712.html Este artigo foi publicado também na Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios Link: https://revistapegn.globo.com/Banco-de-ideias/Mundo-digital/noticia/2020/06/pagamento-whatsapp-exige-cuidados-para-evitar-clonagem-da-conta-veja-como-se-proteger.html

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Reabertura em SP: é melhor aderir ou continuar de portas fechadas?

10 de Junho de 2020 – Consumidor Moderno Por Leonardo Guimarães Especialistas falam sobre os desafios para retomada da operação na capital paulista após autorização da Prefeitura Após autorização da Prefeitura de São Paulo, o comércio de rua da capital paulista abriu as portas nesta quarta-feira (10). Já os shopping centers da cidade têm reabertura marcada para a quinta-feira, véspera do Dia dos Namorados. O comércio paulistano trabalha com uma restrição no horário de funcionamento. Os estabelecimentos podem abrir apenas por quatro horas diariamente. No caso das lojas de rua, entre 11h e 15h. Já os shoppings podem escolher entre abrir das 6h às 10h ou das 16h às 20h. Atualmente, São Paulo está na fase dois da flexibilização da quarentena. O plano de reabertura divulgado pelo governo do estado prevê cinco etapas de flexibilização. Na fase dois, os shoppings poderão abrir limitando sua capacidade de atendimento em 20% do total. Há também a necessidade de atuar em horário reduzido e com as praças de alimentação fechadas. Vale a pena abrir? O modelo anunciado pelo governador João Doria gerou muito debate acerca da viabilidade econômica para os varejistas. Muitos se questionam se vale a pena abrir as portas para uma operação que não deve cobrir os custos da empresa. É claro que, mesmo com as discussões sobre o plano, não se vê um movimento de lojistas que pretendem permanecer de portas fechadas até uma flexibilização maior. Especialistas ouvidos pela NOVAREJO, alertam para a importância de abrir as portas mesmo com capacidade de atendimento e horário de funcionamento reduzidos. “Se você analisar sob o ponto de vista de gestão da empresa e busca de resultado não é uma boa (abrir o comércio). É antieconômico. Por outro lado, não estamos soltos no mundo. Estamos dentro de um contexto em que há expansão da pandemia e os cuidados essenciais são o isolamento e o distanciamento”, opina Ivo Dall’Aqcua, vice-presidente da FecomercioSP. A entidade calcula que até o dia 9 de junho, o varejo paulistano perdeu quase R$ 17 bilhões, o que significa 6% de todo faturamento esperado para 2020. O prejuízo diário é de cerca de R$ 220 milhões – em média, 30% do total das vendas esperadas diariamente. Mesmo com esse retorno, com o tempo de trabalho reduzido, somando-se ainda a um cenário comprometido, o restabelecimento econômico deve ocorrer gradualmente, aponta a FecomercioSP. Luiz Claudio Dias Melo, sócio-diretor da divisão de varejo da consultoria 360 Varejo, afirma que os lojistas de rua e de shoppings deve abrir para cobrir ao menos uma parte dos custos das operações. “Ele (varejista) já deve ter enxugado ao menos uma parte da estrutura de pessoa, os custos já estão menores. Agora deve tentar cobrir uma parte dos outros custos”. Digitalização vai trazer fluxo Se a conexão entre canais físicos e digitais era forte tendência antes da COVID-19, isso foi acelerado e se tornou essencial para as operações varejistas nesta reabertura. Com o consumidor inseguro em frequentar lugares com aglomerações, depender exclusivamente do fluxo na porta da loja é extremamente arriscado. É preciso encontrar novas maneiras de atrair os clientes para as lojas, como a oferta de serviços de retirada de produtos em loja. “O lojista que tem a estratégia digital fortalecida vai ganhar fazendo relacionamento e entrega com o consumidor indo até a loja. Ele tem a oportunidade de mostrar mais produtos e aumentar o ticket médio. Lojas que conseguiram avançar nessa crise têm uma vantagem competitiva forte”, explica Wagner Pereira, líder da unidade de negócios de varejo da consultoria internacional BIP. Link: https://www.consumidormoderno.com.br/2020/06/10/reabertura-sp/

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Acordo da Opep pode acelerar retomada do mercado

10 de Junho de 2020 – Agência CMA São Paulo – Um acordo entre os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados para a manutenção, por no mínimo mais dois meses, dos cortes de produção, pode acelerar a recuperação da cotação da commodity, fazendo com que os preços por barril encostem novamente no patamar de US$ 50,00, um incremento próximo a US$ 7,93 sobre a cotação de fechamento do último dia 5 que foi de US$ 42,07.  Segundo o chefe da área de óleo e gás da consultoria INTL FCStone, Thadeu Silva, o corte adicional tem capacidade de melhorar os preços no curto prazo. “A crise provocou uma destruição na demanda global por petróleo, o que provocou uma queda brusca nos preços. Mas, por outro lado, as principais economias do mundo já mostram sinais de uma recuperação melhor que a esperada, o que pode contribuir bastante”. Em um cenário otimista, com as economias globais ganhando tração a partir do ano que vem, o chefe da área de óleo e gás da consultoria INTL FCStone acredita que o petróleo tipo Brent pode encostar novamente nos US$ 60,00 já no segundo semestre de 2021. “No curto prazo a retomada tem limite e podemos achar um teto próximo aos US$ 50,00 até dezembro. Mas dependendo de como as principais economias da Europa e dos Estados Unidos se comportarem, podemos ter um nível de preços muito melhor no segundo semestre do ano que vem”. Para o sócio-diretor da consultoria Leggio, Marcus D’Elia, o panorama atual da economia mundial é de retomada na China, Estados Unidos e Europa, o que pode levar a uma recomposição nas cotações do produto, podendo ser acelerado por uma queda na oferta. “Hoje o mercado pensa em um petróleo na faixa entre os US$ 40,00 a US$ 50,00 até a economia mundial se estabilizar, mas já temos sinais de recuperação em alguns países”, analisou D’Elia. Por outro lado, o sócio da Bip Brasil, Flávio Menezes, está menos otimista com o ritmo da recomposição nos preços da commodity. Segundo ele, a efetivação do acordo entre os membros da Opep e seus aliados é importante e pode estabilizar o preço do petróleo no curto prazo, até que as economias mundiais voltem a crescer. Menezes ressalta os impactos do acordo fechado no último fim de semana, que pode reduzir a oferta em até 8 milhões de barris de óleo até o final deste ano. “É uma sinalização importante, embora ainda não regularize a oferta. Ano que vem retoma a demanda, até porque este ano será muito baixo. Agora, uma recuperação para a casa dos US$ 60,00 acho que só a partir de 2022”. O sócio da Bip Brasil vê o patamar de US$ 50,00 ser alcançado em 2021, quando é esperado um desempenho melhor da economia global, o que elevará gradualmente a demanda por petróleo. ACORDO Os países membros da Opep e aliados concordaram em fazer um corte de 9,6 milhões de bpd até 31 de julho, e, a partir de agosto, haverá uma redução de 7,7 milhões de bpd. O cartel negociou, ainda, a redução de 5,7 milhões de bpd a partir de janeiro de 2021. O acordo tem como objetivo equilibrar os preços do petróleo em um momento em que a demanda ainda está fraca e os estoques globais elevados. Link: https://www.agenciacma.com.br/acordo-da-opep-pode-acelerar-retomada-do-mercado/

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