19 de Junho de 2020 – Estadão
Por Denise Luna e Fernanda Nunes
As categorias que tiveram o maior crescimento em volume de compras em relação a abril do ano passado foram alimentos e bebidas, instrumentos musicais, brinquedos, eletrônicos e cama, mesa e banho
RIO – Com a pandemia da covid-19, o marketing digital ganhou espaço no comércio e serviços brasileiros — até mesmo em setores antes resistentes à ferramenta, que tiveram de rapidamente se adaptar ao novo modelo. Somente em abril, o e-commerce faturou R$ 3,4 bilhões, 81% mais do que há um ano, segundo levantamento do Compre&Confie, que reúne lojas de vendas online.
As categorias que tiveram o maior crescimento em volume de compras em relação a abril do ano passado foram alimentos e bebidas (+294,8%), instrumentos musicais (+252,4%), brinquedos (+241,6%), eletrônicos (+169,5%) e cama, mesa e banho (+165,9%).
Na avaliação do presidente da agência de marketing e comunicação Saving, Caio Velloso, a pandemia antecipou a migração para o mundo digital em alguns anos nos últimos três meses, e não terá volta. “É bem significativo quando se fala de um crescimento de 81%. Setores que resistiam ao ambiente digital foram forçados a encontrar uma maneira de potencializar vendas, ou mesmo para manter o negócio vivo”, explica Velloso, que prevê fechar o ano com uma demanda 120% maior, atingindo faturamento de R$ 2,5 milhões.
Pelas contas da consultoria global Bip, a base de consumidores que recorrem às plataformas digitais cresceu 85% desde março. Luiz Fabbrine, responsável pelo setor de Serviços Financeiros da consultoria, aposta num cenário positivo para as instituições de pagamento inseridas nesse modelo de negócio em todo ano de 2020.
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