Companhia brasileira pretende montar uma estrutura de capital robusta para participar de um dos projetos de SEAP, cujo capex supera US$ 3 bilhões.
A Ocyan corre contra o tempo à procura de um sócio investidor para participar da apresentação de lances para construção de plataformas para o Projeto Sergipe Águas Profundas. A entrega de propostas estava marcada para este mês, mas foi adiada pela Petrobras e está marcada para 15 de janeiro de 2024.
Caso a empresa Ocyan consiga a garantia financeira, a ideia é participar de apenas uma das duas licitações – SEAP 1 ou 2 -, já que o valor combinado delas é de cerca de US$ 7 bilhões. “As duas, jamais. É muito risco”, disse Jorge Mitidieri, vice-presidente executivo da Unidade de Serviços Integrados da Ocyan.
A empresa espera bater o martelo sobre a decisão de participar do processo concorrencial até meados de novembro. A parceria consiste em trazer um investidor que tenha capacidade de equity para construir a proposta, enquanto a Ocyan ficará responsável pela engenharia de construção e operação do FPSO.
Ligadas a sete campos
Os navios-plataforma que serão instalados em águas profundas da Bacia de Sergipe-Alagoas serão conectados a sete campos – Budião (parceria da Petrobras com a ONGC), Budião Noroeste, Budião Sudeste, Palombeta, Agulhinha e Cavala. Essas duas últimas áreas são operadas pela estatal em sociedade com a IBV.
A capacidade de produção de petróleo de cada um dos FPSOs SEAP 1 e 2 será de 120 mil bpd e a de gás natural, de 10 milhões de m³ por dia e de 12 milhões de m³ por dia de gás natural, respectivamente. Os prazos de afretamento das duas unidades serão de 7.762 dias, contados a partir da aceitação final pela Petrobras.
“As duas unidades trarão mudanças significativas na relevância da produção offshore da Petrobras no Nordeste do país. Serão empregados muitos equipamentos especializados, com alta tecnologia e requisitos técnicos, de elevados peso e porte. Também serão necessárias embarcações maiores e mais especializadas do que as que operam hoje na região”, afirmou Pedro Caldas, consultor Líder da Unidade de Negócios de Óleo e Gás da BIP Brasil.
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