AUTORIA

Lucas H. Almeida; Lucas Costa; Brenda Casanova; Pedro Sampaio e Mateus Tabach

TRADUÇÃO

GERENTE RESPONSÁVEL

DIRETOR RESPONSÁVEL

O Cenário Global e a Transição Energética

É consenso no meio científico que as mudanças climáticas que estão ocorrendo são devido às atividades antrópicas. Para a transição energética, a sociedade vem demandando de forma crescente atitudes ambientalmente corretas que condizem com a situação atual do planeta. Estas atitudes podem ser uma maior eficiência no consumo energético, na utilização de matérias-primas, menor produção de resíduos durante a produção, desenvolvimento de produtos que possam ser reutilizados ou reciclados, de ciclo de vida longo e com menor degradação do ambiente quando descartados etc. Também há a possibilidade de compensação das atividades poluentes, como aquisição de créditos de carbono e programas de recuperação ambiental próprios ou incentivos a instituições já existentes.

Empresas e países que conseguem tomar atitudes ambientalmente corretas são muito valorizados pelo mercado. O Brasil, por exemplo, só consegue exportar alguns produtos agrícolas para a União Europeia que tenham impacto ambiental reduzido em sua produção.

Diante desse dilema que ameaça o equilíbrio climático no planeta, surge como pauta a transição energética de combustíveis fósseis em direção às fontes limpas. Este cenário apresenta a urgência de acelerar a transição para que os objetivos sustentáveis acordados em 2015 sejam alcançados de forma economicamente sustentável. Um outro desafio a ser mencionado é o suprimento da demanda de óleo e gás por conta do conflito armado entre Rússia e Ucrânia.

O papel da ONU e as ODS na Transição Energética

Tendo em vista o cenário ambiental negativo dos últimos anos e suas perspectivas desfavoráveis, os países e organizações vêm buscando alternativas para manter seus ritmos de crescimento, ao mesmo tempo em que reduzem seu impacto no meio ambiente. Estas medidas de proporções globais não são novas, a primeira grande conferência realizada a cerca destas questões ambientais foi a Conferência de Estocolmo, em 1972. Outros grandes marcos foram a Rio 92, ocorrida no Rio de Janeiro em 1992, a Rio+10, em Joanesburgo, e a Rio+20, novamente no Rio de Janeiro em 2012.

Em 2015, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) como uma forma de tornar esta preocupação ambiental crescente em um direcionamento mais tangível até o ano de 2030. Ainda no ano de 2015, foi assinado o Acordo de Paris, onde os países signatários se comprometeram a limitar o aumento da temperatura média global em até 1,5 °C; reduzir a vulnerabilidade ambiental de países menos desenvolvidos economicamente; promover a transferência tecnológica de adaptações às mudanças climáticas e integrar a sociedade civil, o setor financeiro e os governos para mitigar o aquecimento global.


Imagem 1: Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis.
Fonte: Organização das Nações Unidas.

Cada objetivo se relaciona com, pelo menos, algum aspecto ambiental, social ou econômico. Dentro de cada objetivo, existem tópicos mais específicos sobre as metas desejadas, com prazos, conquistas e marcos definidos de forma mais abrangente.

Assim, os ODS que mais se conectam com a questão da transição energética em âmbito global e nacional são:

  • 7 – Energia Limpa e Acessível: Garantir o acesso a fontes de energia fiáveis, sustentáveis e modernas para todos
  • 8 – Trabalho decente e crescimento econômico: Promover o crescimento econômico inclusivo e sustentável, o emprego pleno e produtivo e o trabalho digno para todos
  • 9 – Indústria, inovação e infraestrutura: Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação
  • 11 – Cidades e comunidades sustentáveis: Tornar as cidades e comunidades mais inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis
  • 12 – Consumo e produção responsáveis: Garantir padrões de consumo e de produção sustentáveis
  • 13 – Ação contra a mudança global do clima: Adotar medidas urgentes para combater as alterações climáticas e os seus impactos
  • 14 – Vida na água: Conservar e usar de forma sustentável os oceanos, mares e os recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável
  • 15 – Vida terrestre: Proteger, restaurar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, travar e reverter a degradação dos solos e travar a perda da biodiversidade

Visto que o crescimento econômico está relacionado a uma maior demanda de energia e a maioria dos ODSs está associada ao crescimento sustentável, conclui-se que é necessário utilizar fontes energéticas limpas.

Majors e a Transição Energética

Diante dessa tendência global de reduzir o consumo de combustíveis fósseis, as Majors começam a direcionar seus esforços para esta nova tendência para manterem sua posição no futuro.

A estratégia de transição energética de cada Major está relacionada à dimensão das reservas petrolíferas de seu país de origem, às estratégias energéticas e ao nível de pressão social, política e financeira para diversificar seus portfólios e restringir o impacto ambiental de suas atividades.

Alguns exemplos de como que as principais Majors planejam se movimentar no mercado internacional para a nova dinâmica mundial (Valor Econômico, maio de 2022):

  • Shell: Destinar 20 a 30% dos investimentos anuais a negócios de baixo carbono, energias renováveis e soluções energéticas diversas.
  • BP: Destinar US$ 5 bilhões até 2030 em negócios de baixo carbono e captura de carbono, além de aumentar em vinte vezes a capacidade de geração renovável, chegando em 50 GW até 2030.
  • TotalEnergies: Se tornar uma das cinco maiores geradoras de energia renovável do mundo, atingindo 100 GW de capacidade instalada até 2030, investindo US$ 3 bilhões por ano até 2025.
  • Equinor: Investir US$ 23 bilhões em renováveis até 2026, atingindo uma capacidade instalada de 12 a 16 GW em 2030. Aumentando para 50% dos investimentos em soluções de baixo carbono até 2030.
  • Eni: Abrir o capital da Plenitude, empresa segregada, para investir 1,8 bilhão de euros até 2025 e atingir uma capacidade de mais de 15 GW até 2030.
  • ExxonMobil: Investir US$ 15 bilhões até 2027 em redução de emissões e negócios de baixo carbono.
  • Chevron: Investir US$ 10 bilhões até 2028 em negócios de baixo carbono, além de US$ 2 bilhões para redução de emissões. Com isso, aumentando em dez vezes a produção de biometano e três vezes a produção de combustíveis renováveis.
  • Petrobras: Investir US$ 2,8 bilhões em redução de carbono até 2026, equivalendo a 4,1% do plano de negócios para o período, além de incluir investimento em biorrefino e P&D em fontes renováveis

Estratégias no Mercado Nacional para a Transição Energética

  • Shell: Lançamento da Shell Energy, responsável pelo portfólio nacional nas áreas de geração e comercialização de energia elétrica e de descarbonização, além de anunciar o planejamento de investir R$ 3 bilhões em projetos de fontes renováveis, como solar e eólica até o fim de 2025.
  • BP: A empresa conta com projetos em biocombustíveis, bioeletricidade e energia solar. Através da Bunge Bioenergia, tendo 11 usinas no país, com capacidade de produção de mais de 1,8 bilhão de litros de etanol, 1,4 milhão de toneladas de açúcar e de exportação de 1,3 GWh de energia para a rede elétrica. Pela Lightsource, possui 2 GW em projetos em estágios distintos de desenvolvimento em energia solar.
  • GALP: Entrou no mercado brasileiro de energia solar em outubro de 2021, com a aquisição de dois projetos solares fotovoltaicos na Bahia e no Rio Grande do Norte, com capacidades de 282 MWp e 312 MWp, respectivamente. A empresa declarou o investimento de US$ 300 a US$ 400 milhões em energias renováveis no Brasil, pretendendo o desenvolvimento de um portfólio de 4 GW de energia renovável na América Latina até 2030.
  • TOTAL: Aposta no segmento de gás e de eletricidade, atuando na geração de energia renovável, por meio da Total Eren. Já detém 300 MW de projetos solares e eólicos em funcionamento ou em construção no Brasil.
  • Equinor: Atua no mercado brasileiro de energia renovável desde 2018, investindo em geração solar a partir da compra de participação na Scatec Solar, operadora do Complexo Apodi, no Ceará, com capacidade de 162 MW. Em 2020, adquiriu participação na empresa MicroPower, que atua no sistema de armazenamento de baterias. Ainda pretende investir na instalação de fazendas eólicas offshore no Brasil, além de medidas focadas na redução das emissões de CO2.

Estudo sobre cada matriz energética

  • Diferenças entre energia renovável e energia limpa

O fato de o petróleo e seus derivados serem recursos finitos, faz-se necessária uma mudança na matriz energética global, muito centralizada em um recurso cada vez mais escasso, para um recurso renovável, possibilitando um crescimento sustentável em diversos aspectos.

Para se discutir os conceitos de transição energética e desenvolvimento sustentável, é necessário diferenciar o conceito de energia limpa e renovável.

Segundo Bermann (2008), fontes de energia renovável são oriundas de fontes com baixo custo ambiental e inesgotáveis. Dentre os tipos de energia com essa classificação estão as conhecidas popularmente: solar, eólica, hidráulica e nuclear. Mas também há outras fontes como: biomassa, biogás, biodiesel e geotérmica.

Já de acordo com Pinto (2013), energia limpa vem de matérias naturais e renováveis, ou seja, não poluentes e inesgotáveis.

Estes dois conceitos são muito próximos, mas ainda assim diferentes. Essa diferença causa uma dissonância em meios acadêmicos de acordo com a régua utilizada para classificar a emissão de poluentes no ciclo de vida de uma planta de geração de energia elétrica por qualquer que seja a fonte renovável.

Fontes de geração de energia

Caso a análise seja feita apenas durante a etapa de geração de energia, fontes como a solar e eólica são totalmente limpas e fontes como a de biomassa (queima de bagaço de cana, por exemplo) e biodiesel são muito poluentes. Já quando se analisa o ciclo de vida de uma fonte, essa análise é diferente.

Durante a produção de painéis solares, seu transporte, manutenção e descarte, são emitidos diversos gases poluentes, além de possíveis efeitos negativos ao ambiente por conta do descarte dos componentes dos painéis, isso pode tornar a energia solar bastante poluente, caso seja feito uma má gestão ponta-à-ponta.

Ao mesmo tempo em que, ao contabilizar o total de gases emitidos com a queima de biomassa, é possível observar a um saldo positivo em relação à absorção de carbono, ou seja, utilizar a biomassa como fonte de energia além de não emitir gases contribuintes do efeito estufa, ajuda na fixação de carbono.

Características geográficas das energias renováveis

  • Solar – A geração de energia a partir da luz solar é uma das mais famosas e importantes alternativas renováveis existentes, sua utilização tem algumas necessidades específicas para maior eficiência, como grande espaço para instalação dos painéis, forte incidência solar, angulação próxima aos 45°, não obstrução das placas por poeira. Um grande problema na utilização de painéis fotovoltaicos é a impossibilidade de controle da geração para garantir eficiência no abastecimento de potência e energia em momentos de pico. Países que possuem uma grande incidência solar e áreas significativas para instalação dos painéis fotovoltaicos são bons candidatos para utilizarem este tipo de energia. Por exemplo, países localizados em regiões equatoriais, com menor variabilidade da inclinação do sol ao longo do ano.
  • Eólica – O vento é uma excelente fonte de geração de energia para países com grande incidência de correntes de ar. Pode ser gerada em terra (Onshore) ou no mar (Offshore). Utilizar este tipo de fonte requer grande espaço físico e velocidades e direções muito específicas e constantes de vento. Tal qual a energia solar, ela não garante controle de abastecimento de potência e energia em momentos de pico. No Brasil, são usadas, principalmente, na região Nordeste. Este tipo de energia é muito usado em países com ventos constantes, como os Países Baixos.
  • HidrelétricaUsinas hidrelétricas são a maior fonte energética do Brasil, são excelentes fontes para garantir tanto potência quanto energia nos momentos de pico. Utilizar esta fonte requer uma grande área alagada para formação do reservatório, em geral, e um regime de chuvas regular para evitar situações críticas de abastecimento. Poucos países têm condições de utilizar usinas hidrelétricas, pois necessitam de abundância de rios e quedas de água com alturas mínimas, ou seja, relevo favorável no mesmo local. A grande referência mundial é o Brasil.
  • Nuclear – Utilizar energia nuclear é a única alternativa de alguns países sem grandes territórios, sem saída para o mar ou outro meio de geração para garantir sua segurança energética. Usinas nucleares são instalações geradoras muito seguras com diversos protocolos e mecanismos automáticos de redundância em caso de acidente. Apesar de muito eficiente e garantir a potência em horários de pico, requer grande investimento em pesquisa e na construção das instalações. No Brasil, há 2 usinas nucleares e mais uma em construção no município de Angra dos Reis. No mundo, países com territórios menores são muito adeptos desta forma de geração, como Japão e Alemanha, que por conta da guerra entre Rússia e Ucrânia, tiveram que manter seu uso.

Dependência perante a volatilidade do mercado e países produtores

O petróleo e seus derivados, além de matéria-prima para combustíveis, possuem diversos outros usos em uma ampla variedade de áreas. Podem ser transformados em diversos produtos de consumo, como gás de cozinha (Gás Liquefeito de Petróleo – GLP), parafina, asfalto, maquiagens, painéis solares, poliéster, giz de cera, aspirina, meia-calça, goma de mascar, dentre outros. A sociedade sendo muito dependente desta commodity, fica vulnerável às suas variações de mercado. Esta volatilidade afeta, praticamente, toda a economia global, podendo gerar instabilidades econômicas como a que está ocorrendo no Brasil.

Outro desdobramento da dependência mundial é o poder que países produtores possuem sobre os demais. Podendo alterar ou redirecionar a produção como forma de obter poder de barganha em eventuais negociações ou conflitos. Isto pôde ser visto em situações em que a Rússia ameaçou o corte de fornecimento de Gás Natural para a Europa em negociações passadas e na atual guerra contra a Ucrânia.

Contexto nacional para as Fontes Alternativas

  • Cenário atual – Potencial do país / contexto geográfico

O Brasil é um dos países com maior potencial para liderar a transição energética mundial, pois possui um grande território com de características geográficas favoráveis à aplicação destas tecnologias, tendo possibilidade de aplicar praticamente todos os tipos de fontes renováveis.

O país já possui grande parte de sua matriz energética oriunda de usinas hidrelétricas, mas também, no Centro-Oeste, há potencial gigantesco para uso de painéis fotovoltaicos. A região Norte, no geral, apresenta maiores possibilidades de utilização de fontes hidráulicas. No Sul, há grande potencial de utilização de biomassa e biodiesel proveniente de diversas culturas, como girassol, amendoim, mamona, soja, milho ou palma. A região Sudeste, como as regiões centrais do Brasil, também possui vocação para a utilização de energia solar, nela também estão instaladas as Usinas Nucleares de Angra dos Reis.

O Nordeste é a região do Brasil com maior potencial para geração de energia através de fontes renováveis. Nela, atualmente, já há grandes plantas de parques eólicos instaladas e diversas licitações sendo abertas para instalação de novas usinas, tanto solares quanto eólicas. Sua vocação agrícola, conhecida desde o Brasil Império, possibilita o uso de usinas tanto de biomassa quanto de biodiesel.

Mesmo tendo capacidade para ser um dos grandes líderes mundiais nesta mudança de matrizes, o Brasil tem tido dificuldade e relutância em assumir seu posto, por conta dos problemas de curto prazo da transição e pelo grande gasto de capital político para iniciar um processo deste porte.

A estratégia da BIP Brasil na Transição Energética

Pressionadas, por um lado, pelas questões ambientais e de segurança operacional e, por outro, pela maior disciplina de capital exigida por acionistas e outros stakeholders, as empresas de O&G têm organizado novas estratégias visando readequar o seu portfólio de ativos, reduzir gastos de capital, desenvolver novos programas de maior eficiência e segurança e menor impacto ambiental.

A indústria de O&G precisa adotar estratégias para alcançar as metas estipuladas pelo mercado e pelos governos, mantendo sua geração de valor como objetivo. Para isso, são necessárias soluções técnicas que elevam a produção de forma mais eficiente e capaz de reduzir os impactos para a sociedade.

A BIP Brasil é uma empresa de consultoria estratégica que vem atuando no Brasil e no mundo, na indústria de Óleo e Gás em toda sua cadeia de valor, apoiando os clientes com um corpo técnico especializado. Toda a abordagem dos nossos projetos se baseia nos quatro pilares e desafios da indústria para este momento de transição:

  • DISCIPLINA DE CAPITAL

Gerir programas e projetos buscando aumentar eficiência e incrementar produção, viabilizando o melhor aproveitamento do seu CAPEX. Focando em atividades que geram mais caixa e não elevam o endividamento, reduzindo o tempo de retorno sobre o investimento.

  • SAÚDE E MEIO AMBIENTE

Há um esforço considerável das empresas para incrementar a produção, garantindo um ambiente mais seguro, com menor exposição ao risco e menor impacto ambiental. Por isso, os programas em exploração e produção (E&P) atuais contemplam metas de criação de sinergia com soluções sustentáveis.

  • MONETIZAÇÃO DE RESERVAS

Há uma busca por elevar o volume de recuperação e produção das reservas atuais mais eficientes que demandam novas soluções tecnológicas frequentemente.

  • TRANSIÇÃO ENERGÉTICA

As Transições Energéticas são, atualmente, uma pauta estratégica fundamental nas empresas, sendo a melhor resposta da gestão para a evolução da sociedade e futuro dos negócios. O tema é fundamental na busca de criação de valor com a sustentabilidade, sendo crucial para o futuro das corporações e para atender as demandas da sociedade.

As solucões da BIP Brasil para a Transição Energética

Com base nestes pilares e conhecendo bem a dinâmica atual do mercado, a BIP Brasil está preparada para trazer a melhor solução para a sua necessidade. Buscamos ocupar um papel essencial para o setor, promovendo a gestão de mudança nas instituições, soluções data-driven, com Metodologias Ágeis e promovendo a Transformação Digital nos negócios.

REFERÊNCIAS

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