AUTORIA

Ana Araujo

TRADUÇÃO

GERENTE RESPONSÁVEL

DIRETOR RESPONSÁVEL

Marcelo Pagoti

A revolução do mercado de carbono no agronegócio e o papel da tecnologia e dos dados

Na interseção entre a sustentabilidade e o agronegócio, uma revolução está delineando o futuro: o mercado de carbono. Estamos diante de uma transformação significativa na forma como as empresas abordam suas emissões de gases de efeito estufa (GEE), impulsionada por uma crescente conscientização ambiental e pela necessidade urgente de ações efetivas contra as mudanças climáticas. O mercado de carbono no agronegócio brasileiro está evoluindo com o auxilío da tecnologia e dos dados.

Este artigo mergulha nos diversos tipos de mercados de carbono que estão desenhando o panorama global e destaca a ascensão de um ativo central nesse ecossistema: os dados. Desde a rastreabilidade, até as métricas para os cálculos precisos, os dados emergem como o pilar fundamental para sustentar estratégias de redução de emissões e participação nos mercados de carbono.

O Brasil, reconhecido como um gigante do agronegócio, está rapidamente se tornando um protagonista nesse cenário. Com 63.994.709 hectares dedicados à agricultura, entre 7,6% e 9% do território brasileiro, sobretudo, o país se destaca não apenas pela produção, mas também por liderar iniciativas que visam integrar eficientemente o setor agrícola aos mercados de carbono. Nesse contexto, destacamos como o Brasil está se firmando como um líder visionário no futuro dos mercados de carbono no agronegócio.

Evolução do mercado de carbono

O mercado de carbono surgiu como uma resposta global à crescente preocupação com as mudanças climáticas e a necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Sua história remonta ao Protocolo de Kyoto, assinado em 1997, que estabeleceu metas de redução de emissões para países industrializados. A implementação de mecanismos de mercado, como o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e o Comércio de Emissões, marcou o início do comércio internacional de carbono.

Desde então, o mercado de carbono passou por diversas transformações, com a crescente participação de empresas, governos e investidores. O Acordo de Paris, de 2015, desempenhou um papel crucial, unindo países na missão de conter o aumento da temperatura abaixo de 2°C, fortalecendo a adaptação às mudanças climáticas e alinhando fluxos financeiros para uma economia de baixas emissões de GEE. Grandes economias, como a União Europeia, desempenham um papel proeminente, introduzindo sistemas de comércio de carbono robustos e ambiciosos.

Classificação do mercado de carbono

1. Mercado Voluntário

O Mercado Voluntário é um segmento dinâmico, que se destaca pela iniciativa privada e por organizações que buscam compensar suas próprias emissões de gases de efeito estufa, indo além das regulamentações obrigatórias. É uma escolha voluntária, muitas vezes impulsionada pelo compromisso com a responsabilidade ambiental e a sustentabilidade.

Exemplo: projetos de reflorestamento financiados por empresas visando neutralizar suas emissões.

Imagem que contem esquema de como funciona o Mercado Voluntário de carbono. No esquema, 1 crédito de carbono corresponde a 1 tonelada de emissões de gás carbônico evitada ou capturada.
As emissões de carbono são evitadas ou capturadas, créditos de carbono são gerados e as emissões são compensadas. Os créditos de carbono podem ser vendidos, correspondendo ao mercado de carbono.
Fonte: BNDES

2. Mercado Regulado

O Mercado Regulado é parte integrante de esforços governamentais para controlar e reduzir as emissões de gases de efeito estufa. É regido por legislações e regulamentações ambientais que estabelecem limites de emissões e incentivam a adoção de práticas mais sustentáveis através do comércio de carbono.

Mecanismos de precificação do mercado de carbono

As iniciativas baseadas em mecanismos econômicos visam internalizar os custos das emissões de GEE, criando incentivos financeiros para que o agronegócio adote práticas mais sustentáveis. A combinação de políticas regulatórias e mecanismos econômicos oferece um conjunto abrangente de ferramentas para descarbonizar o agronegócio.

Tributação do carbono

Características:

  • Preço definido: o governo estabelece um preço para as emissões de gases de efeito estufa, geralmente medido em CO2e;
  • Escolha entre reduzir ou pagar: empresas podem optar por reduzir emissões ou pagar pelo carbono emitido;
  • Equivalência de CO2: o preço é baseado na equivalência de CO2, considerando o potencial de aquecimento global de diferentes gases;

Exemplo: o Canadá implementou um sistema de tributação de carbono em 2019, onde as províncias têm a opção de adotar um preço mínimo por tonelada de CO2e.

Sistema de Comércio de Emissões (ETS – Emissions Trading System)

Características:

  • Cap-and-Trade: mecanismo que limita (cap) as emissões e permite a negociação (trade) de permissões ou licenças entre empresas;
  • Licenças distribuídas: o governo define limites de emissões e distribui permissões, sendo possível comercializar permissões excedentes;
  • Volatilidade de preços: os preços são definidos pelo mercado, gerando volatilidade, mas há certeza sobre a quantidade de emissões reduzidas;

Exemplo: a União Europeia opera um ETS, onde empresas recebem ou compram permissões para emitir gases de efeito estufa.

Esquema que ilustra o Sistema de Comércio de Emissões (ETS - Emissions Trading System).
Fonte: CARBONX

Créditos de compensação (offsets)

Características:

  • Geração de créditos: mecanismos geram créditos de carbono representando uma tonelada de CO2e evitada ou absorvida;
  • Internacionais e nacionais: existem mecanismos internacionais como o MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) e nacionais/subnacionais ligados a ETS (Emissions Trading System) específicos;
  • Compensação e comércio: empresas podem compensar emissões ou comercializar créditos internacionalmente;

Exemplo: O MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) é um mecanismo internacional da ONU que gera créditos de carbono.

Precificação interna de carbono

Características:

  • Ação voluntária: empresas adotam um preço de referência sem obrigações regulatórias;
  • Orientação estratégica: o preço guia estratégias, gestão de riscos e investimentos sustentáveis;
  • Destinação de receitas: empresas podem destinar receitas para compra de créditos de carbono ou investimentos em práticas sustentáveis;

Exemplo: A Microsoft implementou uma precificação para suas emissões e usa os recursos para financiar projetos sustentáveis.

Imagem com três esferas centrais, cada uma correspondendo à Redução de carbono, Crédito de carbono e Compensação de carbono.

Mercado de carbono no agronegócio brasileiro: tecnologia e dados redefinem o setor

Dentre os segmentos regulados no Acordo de Paris, destacam-se diversas iniciativas que abrangem desde a digitalização dos solos até a gestão eficiente das emissões de carbono.

Digitalização dos solos com IA: AGLIBS reinventa a agricultura de precisão

Uma notável inovação para a agricultura sustentável é a plataforma AGLIBS, que usa espectroscopia de emissão óptica por plasma induzido por laser (Laser Induced Breakdown Spectroscopy), desenvolvida pela Embrapa em parceria com outras instituições. Essa solução, baseada em inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina, permite monitorar, reportar, verificar e comercializar (MRVC) as emissões de carbono na agricultura. Além disso, a plataforma gerencia a fertilidade do solo e os nutrientes em folhas, utilizando agricultura de precisão para medir vinte e dois parâmetros integrados. Certificada internacionalmente pela Verra, organização sem fins lucrativos que estabelece os padrões para o Mercado Voluntário de carbono, ela atende tanto as necessidades de produtividade agrícola quanto as demandas de sustentabilidade, permitindo a monetização de créditos de carbono.

Plantio direto para sequestro de carbono no cerrado

O Sistema Plantio Direto (SPD) é uma prática consolidada que se destaca na busca por soluções sustentáveis na agricultura, com o uso de práticas integradas que viabilizam técnica e economicamente o contínuo semear ou plantar sem preparo prévio do solo. Pesquisas da Embrapa Cerrados indicam que, após onze a quatorze anos de adoção do SPD, o sequestro de carbono do solo equipara-se ou supera os estoques iniciais em áreas de vegetação nativa. O governo brasileiro, por meio do Plano ABC, busca aumentar a área cultivada com plantio direto para reduzir as emissões de gases de efeito estufa no setor agropecuário.

Ferramenta BRLUC 2.0: estimando mudanças de uso da terra

A ferramenta BRLUC 2.0 (Brazilian Land Use Change) tem um uso poderoso para estimar mudanças de uso da terra associados a produtos agropecuários e suas emissões de CO2. Compatível com os principais protocolos internacionais de Avaliação de Ciclo de Vida (ACV) e Pegada de Carbono. Disponível gratuitamente para download, a ferramenta fornece dados detalhados sobre estoques de carbono, padrões de mudança de uso da terra e emissões associadas.

Casos de negócios sobre o mercado de carbono no agronegócio brasileiro

Programa PRO Carbon Commodities: inovação na mensuração da pegada de carbono na agricultura

Na busca contínua por avanços sustentáveis no agronegócio, o programa PRO Carbono Commodities emerge como uma inovação notável. O programa marca um novo capítulo na mensuração da pegada de carbono de produtos agrícolas. Desenvolvida em colaboração entre a Embrapa e a Bayer, essa ferramenta representa uma síntese perfeita entre tecnologia de ponta, com dados precisos e transparência no setor agrícola.

Desde 2020, a parceria entre a Embrapa e a Bayer tem impulsionado iniciativas pioneiras no setor agrícola. O lançamento do PRO Carbono Commodities visa não apenas aumentar a produção, mas, acima de tudo, promove práticas regenerativas e o sequestro de carbono no solo. Possui visão detalhada e precisa das emissões de gases de efeito estufa (GEE) ao longo do ciclo de vida da soja. Além disso, mensura e monitora os indicadores de acompanhamento: ODS 12: Produtividade; ODS 13: Pegada de CO2 eq/ton soja; e ODS 15: Área conservada de floresta.

Adequado para a cultura da soja em regiões tropicais

A calculadora desenvolvida no programa é um marco na aplicação da Análise de Ciclo de Vida (ACV) da soja e é internacionalmente reconhecida, sendo especialmente projetada para a cultura da soja em regiões tropicais.

A Plataforma PRO Carbono Conecta é um repositório central de dados georreferenciados, com imagens de satélite e histórico de uso da terra. Incorporando análise de solo, modelagem de estoques de carbono e projeção da pegada de carbono, a plataforma permite uma avaliação abrangente, indo além da mensuração de carbono, sendo possível acompanhar toda a jornada.

Fonte: Bayer

Essa integração de tecnologia e dados proporciona não apenas uma avaliação precisa da pegada de carbono, mas, sobretudo, uma rastreabilidade completa da soja. Isso não apenas atende à crescente demanda do consumidor por informações transparentes sobre a origem dos produtos, como também reforça a credibilidade e a confiabilidade da cadeia produtiva.

Em evolução constante: planos para o futuro

A plataforma PRO Carbono Conecta é uma ferramenta em constante desenvolvimento, e sua versatilidade será ampliada para incluir culturas como milho e cana-de-açúcar. Este compromisso contínuo com a evolução reflete a busca incessante por melhorias na mensuração da pegada de carbono e a aplicação de práticas sustentáveis em diversas culturas agrícolas.

Para saber mais sobre o programa, clique aqui.

Nescafé Origens do Brasil: certificação carbono neutro e sustentabilidade na cafeicultura

A Nescafé Origens do Brasil, lançada em 2019, é o carro-chefe da abordagem sustentável da Nestlé no segmento de café. A linha obteve, recentemente, a certificação de produto Carbono Neutro, sendo a primeira marca de café solúvel e para coar neutra em carbono do país.  Nesse sentido, a empresa atua na cadeia produtiva de ponta a ponta, a fim de reduzir as emissões de GEE e compensar todos os poluentes.

Tem como base quatro pilares:

  1. Práticas agrícolas regenerativas: certificadas pelos programas AtSource e Código Comum da Comunidade Cafeeira (4C), trinta e cinco famílias cultivam grãos de café 100% arábica, utilizando práticas agrícolas regenerativas que resultam em menor emissão de carbono.
  • Plantio de árvores: em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, a Nescafé Origens tem a meta de plantar e cultivar 1,5 milhão de árvores na Mata Atlântica até 2026, contribuindo para o sequestro de aproximadamente 250 mil toneladas de CO2 em 25 anos. Esse compromisso faz parte do Programa Global de Reflorestamento da Nestlé, que visa plantar 200 milhões de árvores em todo o mundo até 2030.
  • Redução da pegada de carbono: a empresa reduziu 70% da pegada de carbono em toda a cadeia de fornecimento, desde as fazendas até a embalagem final, comparada com a safra de 2021.
  • Compensação de emissões: para compensar as emissões remanescentes de gases de efeito estufa, a Nescafé Origens utiliza créditos de carbono verificados e de alta qualidade. Um quarto das fazendas já são negativas em carbono, retirando mais gases da atmosfera do que emite.

Transformação da cafeicultura brasileira

A Nescafé Origens também atua como um modelo para a cafeicultura brasileira, inspirando outras fazendas a adotarem práticas mais sustentáveis. A linha ainda assegura rastreabilidade completa de seus produtos. Embalagens foram desenvolvidas para reciclagem, e um QR-Code vinculado ao blockchain permite rastrear toda a cadeia de fornecimento, desde os cafezais até a distribuição.

Fonte: Nescafé

Além dos benefícios ambientais, a abordagem sustentável da Nescafé Origens tem impactos econômicos e sociais positivos. Preços diferenciados e bonificação de qualidade para os produtores, juntamente com investimentos em inovação, refletem o compromisso com as comunidades envolvidas na produção de café. Este caso de uso destaca um conjunto de ações aliadas com inovação tecnológica e compromisso com a transparência e a sustentabilidade em toda a cadeia produtiva do café. 

Para saber mais, clique aqui.

Inovações e sustentabilidade no setor sucroalcooleiro: investimentos estratégicos e tecnológicos

O setor sucroalcooleiro tem experimentado uma transformação, impulsionada por investimentos em tecnologias avançadas e práticas sustentáveis. As empresas líderes no segmento estão à frente dessas iniciativas, focadas na renovação de frota agrícola, centros de operações integrados e fontes energéticas de menor emissão, buscando otimizar recursos e reduzir a pegada de carbono.

Renovação da frota e centros de operações integrados

A indústria sucroalcooleira tem priorizado a renovação de suas frotas agrícolas, adotando equipamentos mais modernos e, em alguns casos, semiautônomos. Centros de operações integrados, digitalizados, capturam dados em tempo real, rastreando veículos, monitorando consumo de combustível e performance dos motores. Esses centros visam aumentar a eficiência energética, reduzir custos operacionais e otimizar o uso dos recursos e, consequentemente, a pegada de carbono.

Otimização de transporte e redução das emissões de carbono

A Raízen, por exemplo, firmou contratos com empresas de transporte marítimo para otimizar as cargas híbridas. A empresa combina açúcar e combustível para reduzir a ociosidade das embarcações e, consequentemente, as emissões de GEE. Além disso, iniciativas para uso de fontes energéticas de menor emissão incluem a substituição do diesel S-500 pelo S-10. A Raízen também aumentou o uso de GNV, biomassa, biogás, pequenas centrais hidrelétricas e energia solar.

Uso de resíduos para fertilização e produção de biocombustíveis

O uso de resíduos da cana-de-açúcar para fertirrigação e produção de biocombustíveis é outra frente importante. A aplicação da vinhaça (resíduo da destilação) de forma localizada (uso de tecnologia de precisão sobre a linha da cana), georreferenciamento e monitoramento da operação são melhorias que promovem maior assertividade.

Utilização da torta de filtro (da filtração do caldo de cana) compostada e cinzas de bagaço para substituir fertilizantes de origens minerais e fósseis é uma prática do setor, que pode promover uma redução de 20% de fertilizantes na operação agrícola e diminuição de 3% da pegada de carbono.

Outros usos dos resíduos são a produção de biogás ou produção de etanol de segunda geração (E2G), a partir dos resíduos do etanol comum.

Desafios do mercado de carbono no agronegócio brasileiro

Mesmo com grandes avanços, o mercado de carbono brasileiro ainda enfrenta desafios nas áreas institucionais, técnicas e de comunicação internacional, como mostra o relatório recente da FGV Agro.

Fonte: Quantificação das emissões de GEE no setor agropecuário: fatores de emissão, métricas e metodologias.

Institucionais

A ausência de uma governança definida emerge como um ponto crítico. Sem uma liderança clara, a coordenação efetiva e a continuidade na agenda técnica são comprometidas, afetando a criação de metodologias nacionais robustas para a contabilização de emissões. A necessidade de uma abordagem coesa e sustentada destaca-se como imperativa.

Técnicos

No âmbito técnico, a mensuração de emissões encontra limitações nos fatores de emissão regionalizados por bioma. A carência no aproveitamento eficiente de dados já existentes e as dificuldades em regionalizar informações para diferentes práticas no campo são obstáculos cruciais e a superação desses desafios requer aprofundamento e adaptação.

Comunicação internacional

A comunicação internacional sobre a agricultura tropical brasileira é limitada, o que resulta em uma participação insuficiente nos debates globais sobre a mensuração de carbono e a agricultura sustentável. A ausência de plataformas eficazes para compilação e troca de dados prejudica a visibilidade e a compreensão global das práticas do Brasil.

Conclusão

À medida que vamos nos aprofundando na sustentabilidade e no agronegócio, torna-se evidente que o futuro está sendo moldado por uma revolução nos mercados de carbono. O Brasil emerge como um protagonista crucial nesse cenário, liderando iniciativas inovadoras que integram, eficientemente, o setor agrícola aos mercados de carbono. Esta transformação é impulsionada não apenas pela conscientização ambiental, mas também conjuntamente pela necessidade urgente de enfrentar as mudanças climáticas.

A transição para reduzir as emissões de carbono enfrenta desafios significativos, como os elevados investimentos iniciais e a necessidade de defender ganhos em ESG frente aos resultados financeiros imediatos. As melhorias são tangíveis no negócio tradicional, com a otimização do uso de recursos e alinhamento à conformidade ambiental. A medição da pegada de carbono e a contabilidade de carbono são desafios que precisam ser superados para consolidar e fortalecer essas práticas.

A tecnologia e os dados no agronegócio desempenham um papel preponderante, redefinindo o setor e impulsionando práticas sustentáveis e a produtividade ao monitorar, reduzir e compensar as emissões de carbono. Ainda, mesmo com grandes desafios encontramos iniciativas como os casos apresentados que evidenciam a aplicação bem-sucedida da tecnologia, uso de dados, rastreabilidade e transparência, o que é fundamental para sustentabilidade, inovação na cadeia produtiva e gerenciamento das emissões e captura de GEE. Destacamos o papel crucial que o Brasil pode desempenhar na liderança global em práticas sustentáveis.

Sobre a BIP Brasil: consultoria para redução da pegada de carbono

A BIP Brasil está comprometida em auxiliar seus clientes a explorar oportunidades de descarbonização e novos modelos de rentabilidade no mercado de carbono. A crescente conscientização sobre os impactos das emissões de carbono no meio ambiente e a necessidade de cumprir metas de redução de carbono têm impulsionado a demanda por soluções inovadoras em várias indústrias.

Em nossos casos de negócio possuímos contribuições notáveis, que passam por suportar nossos clientes na adoção de medidas de eficiência energética, introdução de tecnologias de energia limpa e otimização da cadeia de suprimentos para reduzir significativamente as emissões de carbono. Nesse sentido, nossa contribuição não apenas beneficia o meio ambiente, como também resulta em economia financeira para clientes de diversos setores.

Nossa visão é continuar a liderar o caminho na promoção da descarbonização e na criação de oportunidades de negócios sustentáveis para nossos clientes. A BIP está determinada a ser uma parceira confiável na jornada em direção a um futuro mais verde e resiliente, onde a ação climática e a inovação caminham lado a lado para criar um mundo melhor para as gerações futuras.

Nossos serviços de consultoria em Innovability

Innovability é a fusão entre inovação e sustentabilidade.

A inovação tem um papel crucial na jornada Net-Zero. A tecnologia desempenhará um papel crítico ao permitir que as empresas alcancem as metas de emissões que impulsionarão o desenvolvimento sustentável.

Desde a IA generativa até a tecnologia climática, o investimento sustentável certo pode desbloquear valor e novas oportunidades que irão suportar a transformação do futuro nas empresas. Confira alguns de nossos serviços:

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  • Design de novos modelos de negócios para descarbonização e transição energética;
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Fontes

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